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28/03/2020 09:10
Alagoas

Reeducandos do sistema prisional de Alagoas produzem máscaras para profissionais de saúde

Visitas continuam suspensas como forma de restrição de contato entre as pessoas
Reeducandos confeccionam, inclusive, máscaras para serem distribuídas aos profissionais de saúde / Foto: Ascom/Seris
Redação com Agência Alagoas

Com reforço nas medidas de higiene e segurança, as unidades prisionais de Alagoas também estão contribuindo na luta contra o avanço do coronavírus no Estado. As visitas seguem suspensas como forma de reduzir o contato entre as pessoas, atendendo à portaria da 16ª Vara Criminal da Capital, mas unidades laborais seguem funcionando.

Uma delas é a oficina de corte e costura, onde os reeducandos estão confeccionando máscaras para serem distribuídas aos profissionais de Saúde do Estado, como explica a gerente de Educação, Produção e Laborterapia da Seris, policial penal Cinthya Moreno.

“Trata-se de mais uma iniciativa que busca evitar o contágio de coronavírus. E vamos seguir trabalhando para preservar a saúde dos servidores e custodiados”, assegurou Moreno, destacando, ainda, a criação de um comitê de crise para discussões diárias, realizadas na horta do sistema prisional, sobre a situação da população carcerária e a importância da manutenção das atividades consideradas essenciais.

Nessa sexta-feira (27), a Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) iniciou o processo de dedetização de seu centro administrativo e de todas as unidades do complexo penitenciário de Maceió. Esta é mais uma medida de prevenção ao novo coronavírus adotada pela gestão prisional em Alagoas, a fim de resguardar a saúde de servidores e reeducandos.

A primeira unidade visitada pela equipe da empresa Rosan Serviços Gerais – que vai realizar o procedimento neste final de semana – foi a Casa de Custódia da Capital. Os profissionais foram recebidos pelo chefe de suprimentos da secretaria, capitão PM Cícero Navarro, e pelo chefe executivo administrativo, tenente-coronel PM Walmyr Simões.

“Cada gestor foi orientado a promover uma grande limpeza em sua respectiva unidade, otimizando, assim, a aplicação do produto desinfetante, cujo tempo de secagem é de quinze a trinta minutos. Vale ressaltar, ainda, que não há risco às pessoas que se encontrarem no ambiente”, afirmou o chefe de suprimentos, acrescentando que a desinfecção vai contemplar setores como prontuário e copa, além dos alojamentos masculino e feminino.

Já de acordo com Maxwell Santos, encarregado da empresa contratada, a higienização dos ambientes visa prevenir uma série de doenças. “Não apenas o novo coronavírus, mas também a gripe H1N1, entre outras. Neste sábado, trabalharemos com cinco pessoas distribuídas em todo o sistema, agilizando a aplicação, de modo a não comprometer a dinâmica do sistema prisional”, explicou Santos.

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