A secretária de Estado da Educação de Alagoas, Roseane Vasconcelos, publicou um artigo no jornal Gazeta de Alagoas deste sábado (2) para explicar o que é a Progressão Parcial. A medida tem gerado discussões nas redes sociais, mas a secretária esclarece que ela não é um "jeito fácil de passar de ano", e sim uma forma de ajudar alunos com dificuldade em algumas matérias, sem que eles precisem repetir todo o ano escolar.
A Progressão Parcial é um direito dos estudantes previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Ela permite que um aluno que não teve bom desempenho em poucas matérias possa avançar para a série seguinte, mas com um plano de reforço para recuperar o conteúdo que não aprendeu. Ou seja, o aluno não repete o ano todo por causa de algumas disciplinas. Ele continua estudando na série seguinte, mas recebe ajuda extra nas matérias em que teve dificuldade. Regra não é exclusividade de Alagoas A LDB já permite essa medida em todo o Brasil.
Em Alagoas, ela foi regulamentada pelo Conselho Estadual de Educação e está prevista na Portaria Seduc/AL nº 15.022/2021 que torna obrigatório o uso da Progressão Parcial em todas as escolas estaduais. A secretária Roseane Vasconcelos explica que não é uma escolha da escola, mas um direito do aluno garantido por lei.
Algumas pessoas acham que a Progressão Parcial pode diminuir a qualidade do ensino, principalmente em escolas militares, como os Colégios Tiradentes. Mas a secretária explica que não é isso que acontece. A medida não enfraquece a disciplina nem o ensino dessas escolas. Pelo contrário: evita que o aluno desista dos estudos por ter que repetir o ano inteiro. O regramento oferece a ele a chance de continuar aprendendo, com apoio nas matérias em que tem mais dificuldade. Direito à educação sem perder a qualidade
A Secretaria de Educação reforça que a Progressão Parcial é uma forma de garantir que todos os alunos tenham oportunidades, sem deixar ninguém para trás. O objetivo é melhorar o aprendizado, evitando a evasão escolar e ajudando cada estudante a superar suas dificuldades. “A Seduc reafirma seu compromisso com uma educação pública de qualidade e inclusiva, que respeita o ritmo de aprendizagem de cada aluno”, afirma a secretária Roseane Vasconcelos.
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