Água Branca, Feira Grande, Girau do Ponciano, Igaci, Junqueiro, Limoeiro de Anadia, Piranhas, São José da Tapera, São Sebastião, Taquarana, Traipu, Maceió e Arapiraca. Esses foram os 13 municípios alagoanos que tiveram, no início deste mês, técnicos capacitados, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), sobre a implantação da Vigilância em Saúde das Populações Expostas aos Agrotóxicos (VSPEA).
O treinamento, voltado para técnicos da Atenção Primária, Núcleo de Vigilância Hospitalar e Vigilâncias Epidemiológica, Ambiental e em Saúde do Trabalhador, foi realizado de forma online, pela plataforma Google Meet, por meio da Gerência de Vigilância e Controle de Doenças Não Transmissíveis (GDANT). A ação atende as especificações do Plano Nacional de Saúde (2020-2023), que tem como meta implantar a VSPEA, em 60% dos municípios brasileiros.
Diante desta realidade, segundo a gerente de Vigilância e Controle de Doenças Não Transmissíveis da Sesau, Rita Murta, foram priorizados os municípios com maior potencialidade de exposição ocupacional aos agrotóxicos. Para isso, conforme detalhou a técnica, foi considerada a população economicamente ativa ocupada e a população economicamente ativa em atividade econômica da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.
“A implementação da Vigilância em Saúde de Populações Expostas aos Agrotóxicos contribuirá com a promoção da qualidade de vida e redução, controle ou eliminação da vulnerabilidade e dos riscos à saúde de populações expostas ou potencialmente expostas aos agrotóxicos. Por esta razão, o treinamento aos técnicos municipais foi importante para que sejam criados grupos de trabalho que coloquem o projeto em prática e notifiquem os casos de intoxicação exógena por agrotóxicos”, salientou Rita Murta.
Ainda de acordo com a gerente de Vigilância e Controle de Doenças Não Transmissíveis da Sesau, os técnicos municipais foram orientados, durante o treinamento online, sobre como realizar a vigilância ativa. Para isso, eles devem antecipar e localizar os indivíduos que eventualmente possam estar expostos aos agrotóxicos, antes mesmo de chegarem às unidades de saúde para receberem atendimento médico.
“A notificação é um recurso primordial para a tomada de decisão, e é com ela que se pode chegar o mais próximo possível da realidade. Por meio da implantação da Vigilância em Saúde de Populações Expostas aos Agrotóxicos, é possível traçar o perfil das pessoas mais afetadas, detectar os problemas que contribuem para as intoxicações e agir em prol da solução desta problemática de saúde pública”, sentenciou.
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