A Polícia Civil informou, nesta quarta-feira (13), que o jovem de 18 anos morto durante ocorrência em Maceió e outro indivíduo tinham cometido um assalto momentos antes da abordagem. A tese atual da investigação aponta que os policiais militares agiram em legítima defesa ao efetuar disparos de arma de fogo.
De acordo com o delegado Thiago Prado, responsável pelas investigações, Marcos Vinícius e o segundo homem se negaram a obedecer a ordem de parada da polícia, efetuando disparos contra os PMs, que revidaram.
Como parte do inquérito, já foram colhidos os depoimentos das vítimas do assalto, ocorrido no Conjunto Eustáquio Gomes, na parte alta de Maceió, e também dos policiais envolvidos na ocorrência. A PC tenta agora identificar o outro suspeito, que não foi localizado após a suposta troca de tiros.
“Armados, os dois abordaram um casal que estava à porta de casa, no Eustáquio Gomes, e ameaçaram as vítimas de morte. Eles fugiram levando um celular e uma moto. Durante a fuga, se depararam com uma guarnição da Polícia Militar, que deu ordem de parada, mas eles não obedeceram e efetuaram disparos contra a guarnição. Um dos tiros, inclusive, atingiu a viatura da PM, que já foi periciada”, conta Thiago Prado.
O delegado diz ainda que, ao revidarem os disparos, os militares tentaram preservar a própria vida. “A tese da legítima defesa é a que mais se aparenta nos autos. Eles atiraram para neutralizar a ameaça”, destaca.
Algumas diligências e coleta de provas ainda devem ser realizadas até o fim das investigações. O prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias.
Imagens captadas por câmeras de segurança mostram o momento em que os dois jovens tentam escapar da polícia e um deles é atingido pelos disparos efetuado pelos policiais.
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