A taxa de desocupação em Alagoas chegou a 9,3% no trimestre encerrado em dezembro de 2022, um recuo de 0,8 ponto percentual (p.p.) em comparação com o trimestre de julho a setembro. Os dados foram revelados pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (28). Com o resultado, a taxa média anual do índice foi de 11,2% no ano, o que representa uma retração de 6,6 p.p. frente a de 2021, quando marcou 17,8%.
O resultado anual é o menor desde 2014 (9,7%), mostrando que o mercado de trabalho não apenas confirma a tendência de recuperação após o impacto da pandemia da Covid-19, como ultrapassa o patamar pré-pandemia.
Confirmando a recuperação em 2022, outros índices também se destacaram. O contingente médio anual da população ocupada cresceu 3,5 p.p em comparação com 2021, um incremento de mais 100 mil pessoas, chegando a 1,2 milhões. O nível de ocupação também cresceu pelo segundo ano consecutivo, após ter atingido o menor patamar em 2020 (37,2%), e registrou 45,8%, em 2022.
O ano de 2022 também registrou aumento no número de empregados com carteira de trabalho assinada em Alagoas. O emprego com carteira subiu 13,4% e passou de 298 mil pessoas em 2021 para 338 mil em 2022, o maior número desde 2015 (340 mil pessoas). Na passagem do terceiro para o quarto trimestre do ano passado, o estado alagoano experimentou aumento de 7,2 p.p, o maior entre todas as Unidades da Federação.
Já a média anual de empregados sem carteira assinada também aumentou de 2021 para 2022: 11,2%, passando de 185 mil para 206 mil pessoas, atingindo seu maior patamar da série histórica.
O número de trabalhadores domésticos subiu 6,8% em 2022, alcançando 75 mil pessoas em Alagoas, enquanto o de empregadores apresentou estabilidade em relação ao ano imediatamente anterior. Já os trabalhadores por conta própria totalizaram 304 mil, alta de 2,7% na passagem de 2021 para 2022.
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