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16/01/2024 10:42
Alagoas

Vizinhos de bairro de Maceió onde mina afundou protestam por segurança e realocação

Eles queimaram galhos de árvore e pneus para impedir a passagem dos veículos e cobrar solução para sua reivindicação
/ Foto: Isabelle Monteiro/TV Gazeta
Redação com G1/AL

Moradores das comunidades Flexal de Baixo e Flexal de Cima, localizadas em Bebedouro, bairro vizinho ao Mutange, onde está localizada a mina da Braskem que colapsou em dezembro do ano passado, fizeram um protesto nesta terça-feira (16) e interditaram a principal via do bairro. Eles cobram realocação e mais segurança na região.

A manifestação começou por volta das 7h30. Eles queimaram galhos de árvore e pneus para impedir a passagem dos veículos e cobrar solução para sua reivindicação. Contudo, a área dos Flexais não têm indicação da Defesa Civil Municipal para realocação, apenas para monitoramento.

"Estamos reivindicado os direitos de danos morais e pedindo a realocação, pois a situação só piora com o passar dos dias e ninguém faz nada", disse o morador Carlos Pereira.

A Polícia Militar enviou uma equipe ao local para acompanhar a situação. O Gerenciamento de Crises da PM tenta negociar com os manifestantes a liberação da via.

O g1 tenta contato com a Braskem e com a Prefeitura de Maceió para saber se há alguma ação prevista para atender a reivindicação dos moradores dos Flexais.

Afundamento do solo levou à desocupação de mais de 14 mil imóveis
O problema do afundamento do solo começou em 2018 e, à medida que foi se agravando, provocou a desocupação de mais de 14 mil imóveis em cinco bairros de Maceió.

Somente as famílias que viviam na área de risco direto foram incluídas no programa de compensação financeira da Braskem, empresa responsável pela mineração apontada como a principal causa da a instabilidade no solo.

Desde que as evacuações começaram no Mutange, Bom Parto, Bebedouro e em parte do Pinheiro e do Farol, mais de 55 mil pessoas tiveram que deixar seus imóveis.

Após o alerta de colapso, a Justiça determinou a retirada de pouco mais de 20 famílias no Bom Parto.

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