Durante abertura da primeira Arena do Empoderamento Feminino, evento realizado nesta quinta (18) e sexta-feira (19) no hall de entrada do Arapiraca Garden Shopping, o Tribunal de Justiça lançou uma importante ferramenta de combate à violência doméstica.
A iniciativa, que recebeu o nome de Ártemis em alusão a deusa grega considerada protetora das mulheres, permitirá que mulheres em situação de violência possam solicitar online medida protetiva contra seus agressores.
Na abertura do evento, o prefeito Luciano Barbosa destacou a iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas e instituições parceiras, e agradeceu por trazer a primeira edição do evento para a Capital do Agreste alagoano.
“Essa é uma manifestação de unidade em defesa da mulher. Só vamos avançar nessa luta com o encorajamento das vítimas, que devem ter a segurança de uma rede de proteção atuando em defesa delas. Em nossa gestão, as secretarias de educação, desenvolvimento social e saúde, em conjunto com outras secretarias e órgãos da administração municipal, trabalham com políticas públicas de proximidade e de promoção da qualidade de vida das pessoas, das famílias e das mulheres”, afirmou o prefeito.
Para a secretária de Desenvolvimento Social, Fabrícia Galindo, A iniciativa é muito importante para fortalecer a Rede de Acolhimento às Mulheres, que em Arapiraca funciona como referência.
“Nossa cidade tem um trabalho diferenciado no combate à violência contra a mulher. Tenho certeza que com a facilidade do acesso à ferramenta de denúncia, muitas vítimas de violência doméstica se sentirão encorajadas a quebrar o ciclo de violência”, disse ela.
Sobre a ferramenta
A ferramenta Ártemis tem o objetivo de facilitar denúncias e solicitações de medidas protetivas às mulheres que se encontram em situação de violência e que, por algum motivo, estejam impedidas de sair de casa.
Inicialmente, a ferramenta atenderá mulheres de Maceió, Arapiraca e Craíbas.
Desenvolvido pelo Laboratório de Inovação do Poder Judiciário (JustInova), o Ártemis foi inspirada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e apresentada ao Tribunal de Justiça de Alagoas pela Coordenadoria da Mulher e pela Casa da Mulher Alagoana.
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