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11/05/2023 14:30
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Após descoberta de esquemas, casas de apostas defendem regulamentação do setor

Instituto que representa nove empresas, também anunciou parceria com entidade anticorrupção
Regulamentação das apostas / Foto: Reprodução
Redação com GE

Após a deflagração da Operação Penalidade Máxima, o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR) emitiu nota na qual defende a regulamentação do setor das apostas e, além disso, anuncia parceria com entidade que atua com a integridade do esporte.

O IBJR foi formado recentemente por nove casas de apostas, nacionais e estrangeiras, para representar seus interesses no mercado brasileiro.

Bet365
Flutter
Entain
Betsson Group
Betway Group
Yolo Group
Netbet Group
KTO Group
Rei do Pitaco

Já a International Betting Integrity Association (Ibia), associação com a qual o instituto firmou parceria, é uma empresa estrangeira que monitora apostas em todo o mundo. A entidade possui mecanismos anticorrupção e emite alertas quando encontra anomalias em apostas.

Leia, abaixo, a nota publicada pelo IBJR.

"Em relação às recentes investigações de manipulação de resultados, o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR) vê a regulamentação do setor de apostas esportivas no Brasil como essencial para a segurança de apostadores, esportes e operadores, de forma que possam contribuir para o crescimento do país. Os membros da IBJR têm experiência em colaborar com órgãos reguladores e outras autoridades relevantes com o objetivo comum de garantir a integridade do esporte.

Nesse sentido, o IBJR firmou, nesta semana, uma parceria com a International Betting Integrity Association (IBIA) para desenvolver projetos que garantam a integridade do esporte brasileiro e já apresentou os representantes da IBIA às autoridades responsáveis pelas investigações, para que possam trabalhar em conjunto. O objetivo é implementar ações que preservem a segurança e a integridade dos operadores, do esporte e dos apostadores, reforçando o papel das apostas esportivas como entretenimento."

Entenda a operação

O Ministério Público de Goiás fez uma nova denúncia sobre manipulação de jogos no futebol brasileiro. Estão sob investigação partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022, além de confrontos dos estaduais que aconteceram neste ano.

São pelo menos 20 partidas sendo analisadas pelo MP. A nova denúncia, que foi aceita pela Justiça, foi feita a partir da busca e apreensão de equipamentos em fases anteriores da Operação Penalidade Máxima. Os clubes e casas de apostas são tratados como vítimas.

O MP-GO pede a condenação do grupo envolvido na manipulação, além do ressarcimento de R$ 2 milhões aos cofres públicos por danos morais coletivos. 

Entre os detalhes obtidos nesta investigação do MP-GO estão os valores oferecidos para que os jogadores fizessem os atos previstos nas apostas.

As investigações começaram no final do ano passado, depois que o volante Romário, do Vila Nova-GO, aceitou uma oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti no jogo contra o Sport pelo Campeonato Brasileiro da Série B. Ele recebeu um sinal de R$ 10 mil e só teria os demais R$ 140 mil após a partida. Como não foi relacionado, tentou cooptar colegas de time – sem sucesso.

A história então vazou e o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, ele próprio um policial militar, investigou o caso e entregou as provas para o Ministério Público de Goiás. A primeira denúncia, feita há dois meses, indicava que havia três jogos suspeitos na Série B do ano passado. Mas, como o ge publicou, havia a suspeita de muito mais jogos, em várias competições, o que faria a operação se tornar nacional. Foi o que aconteceu, com suspeitas em jogos da Série A.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou que seja instaurado inquérito na Policia Federal para investigar os indícios de manipulações no futebol brasileiro.

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