Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (28), a Polícia Civil de Alagoas revelou detalhes chocantes sobre a confissão de um adolescente de 17 anos, suspeito de participar do assassinato de Anna Cecillya, de 9 anos, em Branquinha.
Segundo as autoridades, o jovem forneceu informações precisas sobre o crime, desde o momento em que atraiu a menina até a violência extrema que culminou na morte da vítima.
A menor desapareceu na tarde de terça-feira (21). O corpo dela foi encontrado no domingo (26), em uma área de alagadiço, com sinais de agressões graves no crânio e no rosto.
Embora tenha confessado que estuprou a vítima, o adolescente alegou ter agido sob ameaça de morte contra ele e sua mãe, feita pelo segundo suspeito, um homem de 25 anos e namorado da tia da criança.
Segundo o suspeito mais novo, após chegarem ao local do crime, ele e o mais velho violentaram a criança e, posteriormente, a mataram com golpes de pau no crânio e no rosto. Além disso, após o assassinato, eles ainda tentaram empurrar o corpo para um alagadiço, para escondê-lo.
O adolescente conhecia Anna Cecillya desde o seu nascimento, enquanto o outro acusado veio morar na cidade após iniciar um relacionamento por aplicativo com a tia da menina.
A polícia investiga se o suspeito mais velho teria usado essa relação para se esconder de autoridades em Goiás, onde possivelmente esteve envolvido em outros crimes.
O homem de 25 anos nega envolvimento no crime e apresentou álibis que foram desconstruídos durante a investigação. Ele alegou estar em casa no momento do assassinato, mas sua companheira contradisse essa versão, afirmando que ele só retornou por volta das 20h do dia do crime.
A coletiva também revelou que Anna Cecillya já havia sido vítima de violência sexual por parte de um ex-companheiro da mãe, crime ocorrido há cerca de quatro anos. Esse agressor não reside mais no estado de Alagoas, e o caso foi arquivado.
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