Argentina é presa por racismo contra policial que tentava conter briga de torcedores no Maracanã

 Uma argentina foi presa no estádio do Maracanã, na Zona Norte do Rio, na noite desta terça (9), por suspeita de racismo contra um policial militar que reforçava a segurança no local.

A agressão ocorreu quando PMs e seguranças do estádio tentavam conter uma briga na torcida do Argentinos Juniors quando a agressão verbal aconteceu.

A mulher foi presa em flagrante e não teve seu nome revelado. Ela estava em uma área reservada para a torcida argentina, no Setor Norte Superior. Torcedores começaram a se agredir depois de uma discussão no local. Seguranças do estádio tentaram conter a situação, mas um deles acabou sendo agredido.

Policiais do Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios (Bepe) também tentaram controlar a confusão e uma policial militar ficou ferida no braço.

Segundo a PM, o emprego de armamento de menor potencial letal foi necessário para estabilizar a situação. Um vídeo mostra um policial agredindo um torcedor com um cassetete.

Dois torcedores argentinos foram detidos e levados para a Vara de Execuções Penais do estádio. Já no setor Leste Superior, um torcedor foi preso suspeito de agredir uma funcionária de um dos bares do estádio.

As prisões aconteceram durante a partida do Fluminense com o Argentinos Juniors pela Taça da Libertadores.

Mais cedo, a caminho da partida, tricolores e argentinos se envolveram em uma outra confusão. Dessa vez, na Avenida Atlântica, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Policiais militares do 19º BPM (Copacabana) e três pessoas foram detidas. A ocorrência foi registrada na 12ª DP (Copacabana).

Segundo testemunhas, torcedores do Fluminense teriam ido atrás dos argentinos no hotel em que eles estavam hospedados.