O presidente Jair Bolsonaro participa, nesta terça-feira (30), da cerimônia de prorrogação do auxílio emergencial às 16h, no Palácio do Planalto. Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, deu o sinal verde para o governo federal pagar mais três parcelas do auxílio emergencial, nos valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.
Com isso, os 64,3 milhões de beneficiários devem receber o auxílio até o final do ano, já que o calendário é diluído para evitar aglomerações e filas nas agências da Caixa.
No entanto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), alertou para o risco de a medida ser alterada na Câmara para três parcelas de R$ 600. Maia defende que o auxílio emergencial tenha duas parcelas adicionais de R$ 600. Neste caso, a extensão não precisaria tramitar na Câmara. Caso os valores sejam alterados pelo governo, a medida precisa ser aprovada pelo Congresso.
O benefício foi criado para diminuir os impactos da pandemia de coronavírus na população de baixa renda, incluindo trabalhador informal, microempreendedor individual e contribuinte individual da Previdência. Inicialmente, previa o pagamento em três parcelas de R$ 600, mas esse valor sobe para R$ 1.200 nos casos de mães responsáveis pelo sustento da família.
Segundo o Ministério da Cidadania, já foram pagos até agora R$ 98 bilhões a 64,3 milhões de beneficiários inscritos por meio do Cadastro Único, do Programa Bolsa Família, ou pelo site e pelos aplicativos da Caixa.
A expectativa é que o governo também altere a data do prazo final para fazer o cadastramento para receber o auxílio, que vai até esta quinta-feira (2).
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