A Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público contra o engenheiro Paulo José Arronenzi, de 52 anos, que matou a facadas a ex-esposa, a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, na véspera do último Natal, na Zona Oeste do Rio. Com isso, Paulo José enfrentará o júri popular. O julgamento deve ocorrer ainda este ano.
Para o MPRJ, o “crime foi cometido por meio cruel e por motivo torpe” porque a vítima não teve possibilidade de defesa e porque o crime aconteceu na frente das três filhas do casal (duas gêmeas de 7 anos e uma de 10). O motivo torpe, segundo o MP, foi porque o engenheiro cometeu o crime por não ter aceitado o término do relacionamento. O fato de a vítima ter sido atacada de surpresa, quando descia do carro, também foi levado em conta.
RELEMBRE O CASO
A juíza Viviane Vieira do Amaral, de 45 anos, foi assassinada a facadas na véspera do Natal pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, de 52 anos. O crime, gravado por uma testemunha, ocorreu na frente das três filhas do casal, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense.
Três meses antes, a juíza chegou a denunciar o ex-marido por lesão corporal e ameaças. O próprio TJ providenciou uma escolta para Viviane, mas ela abriu mão da proteção. Em 2007, uma ex-namorada de Paulo José Arronenzi já havia denunciado o engenheiro por agressão.
A morte de Viviane ocorreu por volta das 18h30, quando a juíza levava as três filhas (duas gêmeas de 7 anos e uma de 9 anos) para passar o Natal com o pai. Ela se encontrou com o ex-marido na rua Raquel de Queiroz. Num vídeo que chegou a circular nas redes sociais e está sendo usado como prova, o ex-marido ataca a juíza na frente das filhas, a despeito dos pedidos das meninas para que ele parasse.
Testemunhas ainda pediram socorro aos guardas municipais do 2º SubGrupamento de Operações de Praia, que estavam na base ao lado do Bosque da Barra, próximo ao local do crime. Os agentes encontraram a juíza desacordada, caída no chão.
Apontado por testemunhas como autor das facadas, Paulo José Arronenzi foi preso pelos guardas municipais sem mostrar resistência.
Policiais do 31º Batalhão da Polícia Militar, do Recreio dos Bandeirantes, e agentes do Corpo de Bombeiros também foram acionados, mas já encontraram Viviane morta no local do crime.
A faca usada no assassinato não foi encontrada, mas a polícia achou uma mochila dentro do carro de Arronenzi com três facões de churrasco, o que indicaria um crime premeditado.
Fonte: Pleno News
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