Um médico ortopedista de 32 anos foi detido após ser acusado de estupro por uma funcionária da limpeza do hospital Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo. A vítima, de 34 anos, está grávida de um mês e teria sido atacada por volta das 22h dessa quinta-feira (14).
De acordo com informações da GCM (Guarda Civil Metropolitana), agentes da corporação foram acionados para ir até o hospital para averiguar uma denúncia de estupro de um médico contra funcionária.
Os guardas foram ao local e localizaram a denunciante e o médico. A vítima contou que estava trabalhando e entrou no banheiro da sala de descanso dos médicos, local chamado de conforto médico, no 6º andar do hospital, onde fica a internação, para limpar o espaço, quando foi surpreendida pelo médico.
O homem trancou a mulher no banheiro e ameaçou a vítima, dizendo que não adiantaria gritar porque não aconteceria nada com ele. A vítima ainda tentou lutar para se desvencilhar do abuso, mas, pelo porte físico mais forte, ela não conseguiu fugir.
Após o crime, ele deixou o banheiro e a vítima acionou a administração do hospital, que comunicou a GCM.
Os guardas ouviram a vítima e fizeram varredura no andar. O médico, que estava dormindo na sala de descanso, nega o estupro e foi levado para a delegacia.
A funcionária, que trabalha desde outubro no hospital, afirmou não conhecer o médico e, além de estar grávida de um mês, é casada e tem outros três filhos, de 14, 12 e 4 anos.
Agressor e vítima foram conduzidos para a 7ª DDM (Delegacia de Defesa à Mulher) Leste para prestar esclarecimentos.
O médico é de Rondônia e é residente em ortopedia. Ele presta serviço para uma empresa contratada para atender no Ermelino Matarazzo.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde informou que a direção do Hospital Municipal Doutor Alípio Correa Neto (Ermelino Matarazzo) acionou imediatamente a Guarda Civil Municipal, a partir do momento em que recebeu a denúncia. O acusado foi conduzido à delegacia para o registro da ocorrência. A funcionária foi encaminhada para o Hospital Pérola Byington para a realização do exame de corpo de delito.
A pasta ressaltou que "repudia veementemente qualquer tipo de violência nas unidades, especialmente, contra a mulher. A vítima continuará recebendo todo o apoio psicológico e proteção necessária pela unidade hospitalar. A direção do Hospital e a SMS estão contribuindo com as informações necessárias para a apuração do ocorrido pela polícia e continuará acompanhando as investigações, que embasarão a demissão do funcionário com a comprovação do crime".
Fonte: R7
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