Um grupo fortemente armado invadiu uma fábrica de ouro na cidade de Jarinu, a 75 km da capital de São Paulo, na madrugada desta terça-feira (13). Na ação, os homens bloquearam os acesso ao bairro de Água Preta e incendiaram carros. A polícia investiga a participação de cerca de 30 pessoas.
Houve confronto com a Polícia Militar e a Guarda Municipal durante a fuga. A quadrilha teria usado artefatos explosivos para dificultar a aproximação dos agentes. Não há informações de feridos até o momento. A fábrica está localizada na Estrada Municipal João Gerez Peres, conhecida como 3M Recuperadora, no bairro de Água Preta.
Outros conflitos ocorreram no bairro do Maracana, na avendida São Luis. Na rodovia Edgard Maximo Zambotto, no km 70, também houve troca de tiros e carros foram incendiados.
Os três carros utilizados como barreiras foram incendiados a cerca de 18 quilômetros de onde fica a fábrica atacada. Segundo testemunhas, os suspeitos desceram dos veículos e atearam fogo para bloquear a estrada que dá acesso a uma rodovia.
A ação teria ocorrido por volta das 23h30 de ontem (12) e após incendiarem os carros, fugiram em outros veículos. O grupo utilizava armas de calibres altos, como .50. Segundo informações apuradas pela repórter Maria Carolina Paz no local, os carros haviam sido roubados na noite de segunda-feira (12), na região de Campinas e levados ao local para fazer a barreira. O local foi periciado e agora aguarda o guincho.
Em 2012, a fábrica já foi alvo de um ataque e, na época, os criminosos fizeram um refém e conseguiram levar cerca de 15 quilos de ouro. A polícia ainda não confirma se algo foi levado nesta terça-feira. A Delegacia de Jarinu terá apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) para as investigações.
De acordo com a repórter Juliana Giachini, da Record TV, em Campinas, o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) foi acionado ao município para averiguar bombas utilizadas para invadir uma fábrica de joias. A fábrica fica localizada na Estrada Municipal Joao Gerez Peres e é conhecida como 3M Recuperadora.
Inicialmente, a Polícia Militar da cidade acreditou que os criminosos poderiam ter atacado caixas eletrônicos na Avenida Dinah de Barros, no bairro do Maracanã, na cidade do interior paulista. A repórter Maria Carolina Paz confirmou no local que a possibilidade foi descartada após verificar que apenas a fábrica era o alvo.
Além disso, segundo a polícia militar, os homens atiraram em diversas direções para afastar os policiais. Foram cerca de 45 minutos de intensa troca de tiros, mas ninguém ficou ferido. O grupo utilizou miguelitos pela Rodovia Dom Pedro I e pela Rodovia Edgard Máximo Zambotto, importantes vias de acesso à cidade, para dificultar a ação policial.
A polícia investiga a possibilidade de os criminosos terem utilizado drones para monitorar a área. Os suspeitos utilizavam armas de grande calibre, como fuzis e metralhadoras. Os agentes buscam o grupo, que fugiu por estradas de terra utilizando carros grandes e potentes.
Fonte: R7
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