Lindomar de Oliveira Damasceno, irmão do cantor Luizmar Damasceno, de 45 anos, que está desaparecido em Goiânia e já fez dupla com Cristiano Araújo, que morreu em acidente de carro há seis anos, disse que ele estava depressivo por causa da pandemia do coronavírus e pode ter tido um surto naquele momento. Familiares informaram que ele segue desaparecido até as 8h desta terça-feira (15).
"Acho que ele estava muito estressado, de cabeça quente por causa da pandemia, da separação. Meio depressivo. Pode ter tido um surto. Deixou a moto ali e pode ter procurado um abrigo, para ninguém o achar", comentou Lindomar.
Luizmar saiu de casa, no Residencial Serra Azul 2, na sexta-feira (11), e sem levar celular. Ele vive em uma casa com os pais e uma tia. Segundo a designer gráfica Dayenn Bennett, ex-mulher de Luizmar, o músico faria um show no último sábado (12), mas ele também não compareceu ao local.
A moto do cantor foi encontrada por moradores da região na manhã desta segunda-feira, em uma área de mata no setor onde mora. Ela está sendo periciada para tentar encontrar impressões digitais.
Buscas com cães
Cães farejadores do Corpo de Bombeiros também foram levados ao local tentar farejar rastros de Luizmar.
Familiares do cantor levaram roupas dele para ajudar no trabalho dos cães. Eles também acompanham as buscas e disseram que o desaparecido não costumava passar pelo local onde a moto foi encontrada.
Em uma análise preliminar, não foram encontradas marca de sangue nem indício de acidente com a moto.
Desaparecimento
Mãe dele, a dona de casa Maria de Oliveira Damasceno está desesperada com o sumiço do cantor.
“A gente está com o coração doendo, porque a gente não esperava uma coisa dessa. Os filhos da gente são queridos, e a gente ama demais e nunca espera que aconteça uma coisa dessa”, desabafou a mãe.
Luizmar cantou ao lado de Cristiano Araújo em 2008. Gravaram um CD juntos, mas a dupla não alcançou sucesso na época.
A mãe disse que, no dia que o filho desapareceu, ficou acordada até mais tarde o esperando chegar.
“Na sexta-feira, eu saí para a costureira e o deixei aqui. Na hora que eu cheguei, ele não estava. Inclusive, eu deitei era quase meia noite o esperando, mas ele não apareceu. Aí eu deitei e, quando foi de manhã, eu levantei, e ele não estava aqui na cama dele. Eu falei: ‘Meu Deus, cadê meu filho?’”, lembrou.
Fonte: G1
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