Um juiz da Vara da Infância e Juventude em Linhares, no Norte do Espírito Santo, é investigado por ter assediado sexualmente estagiárias. Carlos Madeira Abad foi afastado do cargo e responde a um processo administrativo disciplinar no Tribunal de Justiça.
A informação foi publicada em primeira mão pela colunista de política de A Gazeta, Letícia Gonçalves.
De acordo com a Corregedoria-Geral de Justiça, existem graves suspeitas de assédio sexual cometidas pelo juiz contra estagiários do Fórum de Linhares.
Um processo disciplinar foi aberto por decisão unânime dos desembargadores do Tribunal de Justiça. Eles decidiram que o juiz será afastado do cargo durante as investigações. A decisão de afastar o juiz foi publicada nesta quinta-feira (27) no Diário de Justiça.
Apesar de afastado, a lei garante que ele continue recebendo salário.
Além da esfera administrativa, o juiz é alvo em âmbito criminal pelas mesmas acusações.
A denúncia do Ministério Publico ainda não foi recebida nem rejeitada pelo TJ. Por isso, o juiz não é formalmente réu em ação penal.
A defesa do juiz disse que Carlos Madeira Abad sempre atuou dentro da ética e é reconhecido pela qualidade de seu trabalho. A defesa disse ainda que o juiz pediu afastamento do cargo para tratar de problemas de saúde, que o processo tramita em segredo de Justiça e que Abad vai prestar todos os esclarecimentos.
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