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16/08/2023 16:00
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Menino é internado com sinais de estrangulamento e marcas de mordidas no Rio de Janeiro

O garoto foi levado para o Hospital da Posse, também em Nova Iguaçu, e seu quadro era estável
58ª DP (Posse) investiga o caso / Foto: Reprodução
Redação com G1

Um menino de 6 anos foi internado no RJ após ter sido encontrado desacordado no banheiro de casa com sinais de estrangulamento e até marcas de mordidas. A família acusa o namorado da mãe pelas agressões e diz que a irmã caçula viu tudo e avisou a uma vizinha.

A 58ª DP (Posse) investiga o caso. “Nesse crime, o principal suspeito é o namorado da mãe da criança. Todas as perícias foram feitas, e estamos ouvindo testemunhas”, disse o delegado José Salomão Omena, titular da distrital.

Uma tia disse que o sobrinho “estava no banheiro em posição fetal, sem a roupa de escola, só de cueca pela metade”.

“Ele não consegue ficar calmo para dormir. Ele está assustado e traumatizado. Ele se debateu a noite inteira por conta da dor, principalmente no pescoço. Por ser muito magro, ele sente muita dor”, descreveu.

Como foi o crime

O episódio foi nesta terça-feira (15) no bairro Parque das Palmeiras, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O garoto foi levado para o Hospital da Posse, também em Nova Iguaçu, e o quadro dele era estável na manhã desta quarta (16).

“Encontramos o chuveiro ligado e luzes acesas. Fizemos a perícia e já ouvimos parentes”, disse o delegado José Omena.

Segundo parentes, o homem havia dormido com a mãe da criança de segunda (14) para terça e foi para a casa dele quando a namorada saiu para trabalhar. Pouco antes das 11h, porém, de acordo com a família, o suspeito voltou e agrediu a criança.

“Ele tinha várias lesões pelo corpo. Sinais de estrangulamento, marcas de mordidas, um galo na cabeça. Foi a irmã que encontrou no banheiro”, contou ao g1 uma amiga da família.

Segundo essa amiga, a mãe da vítima ligou para o namorado, questionando-o, já que imagens de câmeras de segurança do entorno da casa mostram o homem chegando de moto.

Ele teria negado o envolvimento no caso e teria destacado que estava trabalhando ao longo da manhã.

“Eu ainda estou em estado de choque, mas ele está melhor do que ontem", diz uma tia da criança.

De acordo com ela, antes do crime o homem questionou a mãe se ela já tinha saído para trabalhar. “Foi nesse momento que ele teria retornado ao local e cometido as agressões”, acusou. 

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