Aos 56 anos, Gustavo Bebianno, ex-secretário geral da Presidência da República no governo Bolsonaro, morreu, na manhã deste sábado (14), após um infarto fulminante.
Segundo informações de amigos do ex-secretário, Bebianno estava em seu sítio em Teresópolis, no Rio de Janeiro, junto com um caseiro e o filho, quando, por volta das 4h30, passou mal.
Bebianno teria informado ao filho e se dirigiu ao banheiro para ingerir um remédio. Minutos depois, sofreu uma queda e teve ferimentos na cabeça. Bebianno foi levado para uma unidade hospitalar da cidade, mas não resistiu. Ele era pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro.
O ex-ministro, neto do ex-presidente do Botafogo, Adhemar Bebianno, era um apaixonado por jiu-jítsu. Em 1990, depois de receber a faixa preta, o advogado trancou o curso de Direito na PUC do Rio e foi tentar a vida dando aulas da arte marcial em Miami. Abriu uma academia na cidade que chegou a ter cem alunos. Mas, quatro anos depois, voltou ao Rio para retomar os estudos e se formou.
Seu contato com o então candidato Jair Bolsonaro aconteceu por intermédio do engenheiro Carlos Favoretto, amigo do ex-publicitário Gutemberg Fonseca, ex-secretário de governo de Wilson Witzel, governador do Rio. Ainda durante a campanha, Bebianno, na condição de fã, apareceu em um estúdio na Barra da Tijuca onde Bolsonaro era fotografado. Se aproximou ofertando auxílio jurídico voluntário à campanha do atual presidente da República.
De outsider político, manobrou para arrancar a candidatura de Bolsonaro do nanico Patriota e levá-la ao PSL de Luciano Bivar. O êxito na manobra lhe garantiu a vaga de presidente interino do partido e culminou com a sua nomeação para o primeiro escalão do governo, com gabinete no Palácio do Planalto.
Depois de diversas crises e brigas internas, inclusive com os filhos do presidente Bolsonaro, foi demitido o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência em 18 de fevereiro do ano passado.
Fonte: Globo.com
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