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02/02/2022 10:53
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Nas últimas 24h, número de mortes por Covid é o maior em nove meses

Foram 14,3 mil óbitos no mundo, segundo o projeto Our World in Data. OMS aponta 9% mais mortes na última semana
Número de mortes por Covid cresce impulsionado pela Ômicron / Foto: ANATOLY MALTSEV/EFE/EPA

 O grande crescimento do número de casos de Covid-19, impulsionados pela variante Ômicron, começa a se refletir no aumento da quantidade de mortes. De acordo com dados do Our World in Data, projeto ligado à universidade inglesa de Oxford, foram registrados 14,3 mil óbitos no mundo nas últimas 24 horas.

Esse número é o maior desde 7 de maio de 2021, quando a Índia estava sendo atingida fortemente pela variante Delta, e o Brasil, pela Gama. O crescimento também foi apontado pelo boletim epidemiológico semanal da OMS (Organização Mundial da Saúde), que divulgou um aumento de 9% no número de vítimas da Covid-19.

As mortes subiram para 59 mil ocorrências globais, e os recém-diagnosticados totalizaram 22 milhões na semana passada, segundo o relatório da organização. O total de casos desde que a pandemia começou, há dois anos, ultrapassou 370 milhões, enquanto os óbitos relatados são de 5,6 milhões.

O número semanal de mortes por Covid-19 avançou acentuadamente no Sudeste Asiático, particularmente na Índia, com um aumento de 41% em relação à semana anterior, seguido pela região do Mediterrâneo Oriental (32%) e pelas Américas (16%).

A África foi a única região a relatar uma redução de mortes (7%), enquanto a incidência de óbitos permaneceu nos mesmos níveis da semana anterior na Europa e no Pacífico Ocidental, que inclui a China e outros países asiáticos, como Vietnã e Camboja, além da Austrália.

Por país, Estados Unidos, Índia, Rússia, Brasil e Itália concentram os maiores números de mortes.

Por outro lado, o boletim epidemiológico revela que, de acordo com os resultados dos sequenciamentos genéticos realizados nos últimos 30 dias e que agora estão no banco de referência, a Ômicron já representa 93,3% de todas as amostras coletadas e encontradas em pelo menos 57 países.

A Delta, predominante até algumas semanas atrás, agora representa apenas 6,7% dos casos confirmados.

Fonte: R7

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