Mesmo com a interdição da obra do lago da mansão de Neymar em Mangaratiba por infração ambiental, o jogador e a namorada Bruna Biancardi reuniram amigos e convidados em um evento no local, que foi visitado pelas autoridades na última quinta-feira, 23. A obra foi interditada e Neymar foi multado em R$ 5 milhões, mas o projeto já estava finalizado, inclusive, com previsão de inauguração para esta sexta-feira.
Apesar de o espaço ter sido interditado pelas autoridades, Neymar recebeu integrantes do projeto de construção do lago artificial em sua mansão e foi até filmado estreando a nova área da casa. "Neymar na estreia do lago", escreveu um rapaz presente no evento do craque.
Neymar manteve a discrição do evento e, até o momento, não publicou nada nas redes sociais. O perfil oficial da equipe responsável pela construção só compartilhou um vídeo de antes e depois. Os convidados do jogador, no entanto, não fizeram questão de esconder a presença na festa dada pelo atleta.
Neymar posou para fotos com vários convidados, tendo ao fundo banners do evento. Uma mesa com comidas está disponível para os presentes.
Além do jogador, estão em Mangaratiba o pai de Neymar, Bruna Biancardi e alguns amigos. O craque chegou de helicóptero ao local depois de ter participado do leilão promovido por seu instituto na noite de quinta-feira em São Paulo.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente do município, o lago artificial de mil metros quadrados, um jardim e uma quadra de beach tênis que estavam sendo construídos causaram desmatamento, o desvio de um rio e a quebra de rochas, sem autorização.
Segundo a Prefeitura de Mangaratiba, a interdição da obra permanece vigente, já que a família de Neymar não apresentou nenhuma documentação como licença ou autorização do município para a inauguração. Em nota, a Polícia Civil disse que apura eventual crime ambiental. Segundo a Pcerj, o responsável pela obra e testemunhas foram ouvidos e os agentes requisitaram exames periciais. As investigações estão em andamento para esclarecer o caso.
O “Neylago” foi construído por participantes de uma espécie de reality show de paisagismo, que pagaram, cada um deles, entre R$ 120 mil (se foi à vista) e R$ 140 mil (se em dez vezes sem juros) pela promessa de botar a mão na massa e aprender na prática, trocar experiências e fazer novas parcerias de negócios a partir do chamariz que o nome do jogador causa.
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