À procura da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy, vista pela última vez em 29 de fevereiro, equipes da Polícia Civil realizaram diligências em um sítio de Guapimirim, cidade colada à Região Serrana do Rio, nesta quarta-feira. O endereço foi pesquisado na internet por Lourival Correa Netto Fadiga, principal suspeito pelo desaparecimento, que está preso. A equipe da 105ª DP (Petrópolis), que investiga o caso, contou ainda com apoio de cães farejadores das guardas municipais de Petrópolis e Teresópolis, mas nada foi encontrado no local.
O dono sítio aluga o espaço para eventos, mas negou conhecer Lourival e informou que o espaço não foi alugado nem na data da busca (13 de março), tampouco recentemente. Nesta quarta-feira, o proprietário abriu as portas para as buscas. Além do auxílio dos cães, escavações foram feitas em algumas partes do terreno com sinais de movimentação de terra.
Qual é o próximo passo no caso da advogada desaparecida?
O próximo passo é a busca em novos endereços dessa mesma região de Guapimirim, que é repleta de sítios e podia estar sendo estudada pelo suspeito para desaparecer com Anic. A polícia está selecionando sinais de antenas telefônicas e datas específicas para realizar novas diligências.
A pesquisa de Lourival pelo endereço foi feita em 13 de março, data considerada sensível para o caso: foi justamente nesse dia que os filhos de Anic receberam, pelo WhatsApp, mensagens supostamente enviadas pela mãe, em que justificava o motivo do seu desaparecimento.
Quais são as linhas de investigação no caso Anic?
A investigação tem duas linhas de investigação: de que a advogada esteja morta, ou que possa ter fugido por vontade própria (e esteja viva). A possibilidade de que ela esteja em um cativeiro, com os suspeitos do caso presos, é tratada como a menos provável.
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