A proposta do governo para valorizar a carreira ambiental já foi rejeitada por servidores do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em 21 estados e no Distrito Federal. O Ibama vem paralisando atividades de fiscalização ambiental há quatro meses.
Nenhuma unidade da federação aprovou os reajustes sugeridos pelo Ministério da Gestão. Os funcionários dos outros cinco estados ainda não analisaram o documento do governo. Alagoas e Mato Grosso farão assembleias para votar o tema na próxima quinta-feira (25). Sergipe, Amapá e Amazonas ainda não têm votações marcadas.
“As propostas [do governo] não correspondem à reestruturação necessária à manutenção do trabalho de formulação e execução das políticas ambientais no país”, afirmou a área técnica da Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema), uma das lideranças da mobilização.
No fim de dezembro do ano passado, os servidores do Ibama alegaram formalmente ao governo que estavam em “total abandono” havia uma década, e que foram os mais assediados pelo governo Bolsonaro.
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