Em menos de um ano, quatro desastres climáticos atingiram o Rio Grande do Sul. Em 2023, três eventos ocorreram em junho, setembro e novembro, deixando 75 mortos. De acordo com especialistas, as causas das tragédias se diferenciam desta, que já deixou 32 mortos e 60 desaparecidos até o início desta sexta-feira (3).
Além dos mortos e desaparecidos, 36 pessoas ficaram feridas. A Defesa Civil soma cerca de 14,8 mil pessoas fora de casa, sendo 4.645 pessoas em abrigos e 10.242 desalojados (na casa de familiares ou amigos). Ao todo, 154 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 71,3 mil pessoas.
Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde (29) já deixaram 32 pessoas mortas, segundo dados da Defesa Civil acrescida de órgãos locais, como Corpo de Bombeiros, prefeituras e Brigada Militar. As áreas mais atingidas são as regiões Central, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre
Há 60 desaparecidos e 14,8 mil pessoas fora de casa, sendo 4.645 pessoas em abrigos e 10.242 desalojados. Dos 496 municípios do estado, 154 registraram algum tipo de transtorno.
Maria Angélica Gonçalves revela que o evento de maio "pode ser o maior evento de cheia do Vale, ultrapassando a de 1941 e 2023". Isso pois há a tendência de chover até o próximo sábado (4). Ela afirma que uma sucessão de fatores contribuem para a formação da chuva extrema.
Ela pontua que, em primeiro, há o bloqueio de ar quente no centro do Brasil, que impede a chegada das frentes frias em direção ao Sudeste. Com isso, as frentes frias permanecem sobre a Região Central do estado e os Vales, sendo alimentadas incessantemente pelo fluxo de umidade que vem da Região Amazônia.
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