A festa atleticana iniciada após a vitória do Atlético-MG, na noite dessa quinta-feira (2), em Belo Horizonte, deixou pelo menos dois feridos por fogos de artifício, além de vítimas com outros ferimentos, como o esfaqueamento de um homem.
Dois torcedores foram socorridos com ferimentos pelo corpo causados por bombas e rojões.
Segundo balanço do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, das 18h de quinta até às 6h desta sexta, foram atendidas pelo menos 17 ocorrências relacionadas às comemorações da vitória do Galo, todas na região central de Belo Horizonte.
"Dentre as naturezas de acionamentos, os bombeiros atenderam casos de mal súbito, três vítimas de torção de tornozelo, vítimas de garrafas e pauladas, colisões de veículos, dois incêndios em árvores bom como orientação às pessoas que se sentiram mal durante as comemorações", diz o comunicado.
Fogos de artifício
Segundo o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), o primeiro torcedor se feriu por volta das 21h20, na Praça Raul Soares, no Centro. O rapaz se feriu ao tentar soltar um rojão, que explodiu na mão dele.
Já na na Sede do Atlético, que fica na Avenida Olegário Maciel, no bairro Lourdes, Região Centro-Sul, uma torcedora se machucou ao ser atingida por fogos de artifício.
Uma viatura da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) prestou assistência e encaminhou a vítima ao Hospital Socor, no bairro Barro Preto, na mesma região.
Outros casos
As pessoas que se feriram foram levadas, inicialmente, na área de isolamento. Também foram registrados casos de torcedores com pés e braços machucados por cortes, além de outras ocorrências de feridos por garrafas.
O Hospital João XXIII não divulgou o número de atendimentos durante a comemoração, mas os profissionais informaram que em menos de cinco horas de festa, pelo menos duas pessoas deram entrada em estado grave.
A Fhemig, que administra o hospital, disse, na manhã desta sexta-feira (3), que a festa não gerou "um aumento significativo nos atendimentos" e que não vai informar o estado de saúde dos pacientes "em respeito ao sigilo dos prontuários".
A Polícia Militar faz patrulhamento em diversas áreas da capital para conter tumultos e possíveis confusões.
Fonte: G1
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