Abandono, deterioração e alvo de atos de vandalismo. Uma mansão de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, que morreu aos 82 anos em dezembro de 2022, vítima de câncer no cólon, mostra que, com o passar do tempo, o descuido fez destruir ainda mais o que o rei do futebol investiu nas últimas décadas.
O advogado de Edinho, filho de Pelé, e responsável pela administração dos bens do pai, desmentiu as versões dos moradores locais, afirmando que o imóvel em Guarujá (SP) não está abandonado. A casa foi a penúltima residência de Pelé antes de ele se mudar para o Jardim Acapulco, na mesma cidade, onde viveu com sua esposa, Márcia Aoki.
Segundo relatos dos moradores, após a morte do Rei do Futebol, os funcionários da mansão foram dispensados, iniciando assim o estado de abandono do imóvel. Além disso, criminosos usaram as árvores ao redor para invadir a casa e roubar fios de cobre.
A residência, que antes possuía um transformador de energia exclusivo, agora está sem luz elétrica.
De quem é a casa?
A viúva Márcia abriu mão de ser a inventariante do Rei do Futebol. Por este motivo, o filho Edinho assumiu o posto.
O advogado afirmou que a residência possui problemas estruturais, mas ressaltou que estes "já estão sendo cuidados".
"A ação dos vândalos ocorre em um momento de reestruturação e diz respeito à ausência de segurança naquele local. No mais, todos esses pontos estão sendo cuidados pelo Espólio [conjunto de bens]", explicou o advogado.
O processo de inventário, no entanto, está em segredo de Justiça. Conforme registrado no documento, a justificativa do desembargador Miguel Brandi, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), foi de que esta é uma ação envolvendo uma "pessoa conhecida e reconhecida mundialmente".
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