Carol Castro ser divertiu muito durante as gravações do longa Dois + Dois, em que interpreta Emília, uma mulher que convence o marido, Diogo (Marcelo Serrado), a fazer um swing com casal de amigos para apimentar e assim salvar a união de 16 anos. A atriz conta que ,muitas vezes, tinha que conter o riso nas cenas de sexo com Serrado e com os atores Roberta Rodrigues (Bettina) e Marcelo Laham (Ricardo).
“Todas as cenas foram muito bem coreografadas, a gente ensaiou dias antes aquela dança e mãos. Foi todo mundo lá com roupinha de ginástica no ensaio. Foi a coisa mais hilária. A gente tratou tudo como se fosse um balé. Foi tudo muito bacana e leve. Fez com que tomo mundo se divertisse. Teve a parte do tapa-sexo do Marcelo que pulava (risos). Eu queria rir, na verdade a gente ria e zoava muito o Serrado. Mas tudo foi tratado com muito respeito e profissionalismo e entre amigos", conta ela, que é só elogios a Roberta, com quem teve cenas de romance.
"A Roberta é maravilhosa. Eu e a Roberta, a gente ia fazer drenagem. As mulheres preocupadas (risos). Então, a gente ficou muito amiga mesmo."
Em um relacionamento na vida real com o ator Bruno Cabrerizo, Carol afirma que nunca toparia fazer swing. A atriz assume que sempre foi certinha.
“Eu não conseguiria. Sempre fui mais caretinha. Daquelas que amigas na adolescência ficava com mais de um, vinha com aquela coisa de ‘beijei dois’. Eu falava, ‘nossa’. Para mim isso já era muito. Eu sempre fui muito de quando eu namoro, eu caso. Sou muito intensa e tenho essa monogamia muito viva na minha vida. Não teria inteligência emocional. Já acho difícil administrar um, que dirá abrir esse leque. Tem a questão do ciúme e eu realmente não conseguiria”, avalia ela, que apesar disso, ressalta a importância da mensagem do filme da mulher buscar o seu prazer em se preocupar com os julgamentos.
“As mulheres estão se liberando cada vez mais, conseguindo ter mais voz, se desamarrar de muitas amarras que vêm de educações mais machistas dos nossos pais e avós. As pessoas estão mais livres. A gente tem que se reeducar. Quando digo que não me vejo fazendo, digo sem preconceito algum. Não é que eu queira fazer, mas não consiga. Realmente eu não tenho vontade, mas respeito quem tenha e acho demais ter esse desprendimento de ver o marido com outra e ter esse distanciamento. É um ser bem resolvido. Tem que ter uma força e ser dona de si de uma maneira, que talvez eu não ocupe esse lugar. Tem a terapia aí para resolver isso.”
Fonte: Quem
Utilize o formulário abaixo para enviar ao amigo.