Considerado o “Rei do Pop Latino”, Ricky Martin se lançou na carreira de ator na década de 1990 e chegou a participar tanto de espetáculos na Broadway quanto de telenovelas e séries. Porém, ele tem sentido falta de receber mais propostas desse tipo nos últimos anos – e teme que o preconceito esteja por trás da escassez de oportunidades.
O astro porto-riquenho discutiu essa questão em uma nova entrevista à People. Relembrando alguns de seus trabalhos mais famosos no teatro e na TV, como as adaptações de 'Evita' e 'Os Miseráveis' na Broadway, Ricky admitiu que esperava ser escalado para mais produções grandes desde que foi indicado ao Emmy em 2018 por sua performance como Antonio D'Amico em 'American Crime Story'.
"Eu amo atuar. Estou esperando por esses roteiros, por ótimos roteiros. Posso interpretar gays, posso interpretar héteros, posso interpretar um serial killer. Posso fazer um latino, mas também posso fazer um europeu. Estou pronto. Só me dê [um papel], cara. Dê para mim", disse o artista de 49 anos.
Ele acrescentou: “Eu só quero explorar qualquer coisa que tenha a ver com atuação. Eu amo teatro também. Quero contar uma história. É isso que eu quero. Quero contar uma história importante e quero mudar a maneira como as pessoas veem a vida em geral de uma forma mais otimista".
Ricky, então, refletiu sobre o impacto que ter se assumido gay pode ter tido sobre sua carreira. Ele se abriu a respeito de sua sexualidade em março de 2010; e, há apenas quatro anos, ouviu do executivo de uma gravadora que poderia vender mais discos se nunca tivesse revelado que pertence à comunidade LGBTQIA+.
Fonte: Monet
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