Alagoas registrou este ano - até o dia 15 de abril - três mortes causadas por acidentes com escorpiões. No mesmo período de 2022, não houve óbitos. Isso é o que aponta o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde.
O levantamento do MS mostra ainda que, apesar do registro de mortes este ano, o número de casos de acidentes com escorpiões caiu em 2023, na comparação com 2022. Foram, respectivamente, 2.221 e 3.876 de janeiro até 15 de abril.
As mortes este ano em Alagoas ocorreram nos meses de janeiro (1) e fevereiro (2). Em 2023, foram confirmados 886 casos em janeiro, 713 em fevereiro, 605 em março e 17 até o dia 15 de abril.
De acordo com informações do Ministério da Saúde (MS), quando há picada por escorpião, a dor é imediata em praticamente todos os casos, além da sensação de formigamento, vermelhidão e suor no local.
Após alguns minutos ou horas, principalmente em crianças, que são mais vulneráveis ao envenenamento, podem aparecer outros sintomas, como tremores, náuseas, vômitos, agitação incomum, produção excessiva de saliva, hipertensão, entre outros.
Todos os escorpiões são venenosos e os riscos aumentam de acordo com a quantidade de veneno injetado e no quanto nocivo o veneno de cada espécie é para o corpo humano.
Ainda segundo o MS, os casos leves, que não necessitam da aplicação do antiveneno, representam cerca de 87% do total de acidentes. O soro antiescorpiônico é disponibilizado apenas nos hospitais de referência do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os escorpiões que habitam no meio urbano se alimentam principalmente de baratas, portanto, são comuns em locais com acúmulo de lixo. São animais que não atacam, mas se defendem quando ameaçados.
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