O Centro de Patologia e Medicina Laboratorial (CPML) da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) se transformou em um grande aliado no combate às doenças hepáticas. A unidade de apoio assistencial realiza, mensalmente, cerca de 4 mil exames de marcadores hepáticos como TGO e TGP, além de exames específicos de IgG e IgM para hepatites A, B e C.
Os atendimentos acontecem por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e podem ser agendados de segunda à sexta-feira, a partir das 10h, através do contato (82) 3315.6157. Após o agendamento, os pacientes devem comparecer no dia e hora marcados e apresentar solicitação médica, cartão SUS e documento de identidade.
As análises contribuem para a identificação e tratamento de doenças como hepatites. Segundo dados do Ministério da Saúde, as hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. São infecções que atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes, são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, podem se manifestar por meio de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômito, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
O diagnóstico preciso e precoce desses agravos permite um tratamento adequado e impacta diretamente a qualidade de vida dos pacientes, sendo um poderoso instrumento de prevenção de complicações mais frequentes, como cirrose avançada e câncer hepático.
No contexto do Plano Nacional para a Eliminação da Hepatite C e para auxiliar nas ações de atenção à hepatite B no Brasil, o CPML tem utilizado os testes rápidos para investigação inicial nos fluxogramas de diagnóstico das hepatites B e C. “Já os exames (Anti IgM e IgG) identificam se essas doenças se encontram em um caso agudo e são processados por equipamentos de tecnologia avançada, sendo os resultados analisados por profissionais especializados”, explica Amanda Rocha, responsável pelo setor de imunologia do CPML.
“As infecções causadas pelos vírus da hepatite B e C frequentemente se tornam crônicas. Mas, por nem sempre apresentarem sintomas, grande parte das pessoas desconhecem ter a infecção. Por isso a importância da realização de exames laboratoriais de rotina como TGP e TGO que são marcadores sensíveis para detecção de lesão hepática, porém não são específicas para nenhum tipo de hepatite. A avaliação clínica é de extrema importância para guiar o médico quanto ao exame a ser solicitado, de modo que o diagnóstico seja correto, de acordo com o tipo de hepatite: se A, B, C, D ou E”, alerta Amanda Rocha.
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