O colesterol é uma gordura produzida pelo fígado e desempenha diversas funções no organismo humano. Apesar disto, há alguns tipos de colesterol considerados “ruins”. No Brasil, o colesterol elevado atinge 40% da população adulta e cerca de 20% de crianças e adolescentes. Os problemas causados pelo descontrole das taxas são variados, entre eles o risco direto de doenças cardiovasculares, das quais 30% das mortes por problemas cardíacos no país (400 mil óbitos ao ano) são atribuídas ao colesterol, de acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde.
“Nosso corpo precisa do colesterol para construir células, para a produção de hormônios, de vitaminas, e até dos ácidos biliares, que participam do processo de digestão dos alimentos. Existe o colesterol LDL, que é conhecido como o ruim, pois contribui para a acúmulo de placas de gordura nas artérias; o colesterol HDL, conhecido como o bom, transporta parte do colesterol ruim para longe das artérias para ser metabolizado no fígado. E por último os triglicerídeos, que armazenam o excesso de energia da dieta”, explica a Dra. Daniele Zaninelli, endocrinologista.
Apesar das taxas altas não apresentarem muitos sintomas, os quadros tendem a se revelar em casos mais graves, conforme destaca a endocrinologista. “A elevação dos níveis sanguíneos de colesterol podem aumentar o risco de uma pessoa sofrer um infarto do miocárdio, um acidente vascular cerebral ou outros problemas devido ao estreitamento ou oclusão vascular, prejudicando o fluxo sanguíneo arterial”. Ainda de acordo com a Dra. Daniele, as pessoas acometidas podem ter lesões de peles decorrentes do depósito de gordura (xantomas) ou dores abdominais causadas pela pancreatite em casos de triglicerídeos muito elevados.
O colesterol alto está também relacionado à hipertensão arterial, ao diabetes e à obesidade, especialmente quando o acúmulo de gordura corporal se dá no abdômen (gordura visceral). A principal forma de se prevenir ou diagnosticar a doença de forma precoce e possível de ser tratada sem medicação, é por meio de exames de rotinas.
“O diagnóstico pode ser realizado através de um exame de sangue, o perfil lipídico, que discrimina os níveis sanguíneos do colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos. A avaliação clínica, realizada pelo médico, irá relacionar os níveis de colesterol com outras características do paciente, como idade, sexo e histórico familiar, além de tabagismo, presença ou não de diabetes e pressão alta, para determinar se o tratamento é necessário, e quais serão as medidas necessárias para o seu bom controle”, destaca a endocrinologista.
Apesar do nível de colesterol ser diagnosticado em exames de rotinas, feito em poucos minutos, a coleta de sangue pode ser desconfortável para algumas pessoas. Pensando nisso, a FirstLab, referência na fabricação de produtos para análises clínicas, oferece torniquetes, agulhas, escalpes, seringas, tubos de coleta, curativos e caixa para descarte de perfurocortante, entre outros utensílios que proporcionam bem-estar aos pacientes e aumentam a biossegurança na hora da coleta.
“Com foco na experiência do paciente em coletas de sangue, a FirstLab é comprometida em oferecer produtos de alta qualidade, que garantem precisão nas análises clínicas ao mesmo tempo em que proporcionam conforto e segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde durante o processo de coleta”, explica Vitória Repula, assessora científica da FirtsLab.
A empresa também desenvolveu microtubos para coleta de sangue e lancetas de segurança para garantir a integridade e a qualidade das amostras de sangue e diminuir fatores de interferência. Os microtubos de coleta são excelentes para amostras de sangue com pouco volume quando não é possível realizar a coleta convencional, como em neonatos, idosos, obesos e pacientes em UTI. Os materiais são fabricados em polipropileno e as tampas em polietileno (PE) com código de cores, volume de 0,5 ml e registro na ANVISA. As lancetas oferecem suporte na punção para a coleta do sangue capilar e dispõem de um mecanismo de segurança que impede sua reutilização, além de reduzirem a dor do paciente.
Após a coleta, os resultados de cada paciente devem ser analisados de forma individual, mas muitas vezes, a mudança de hábitos é o suficiente como forma de tratamento. Alimentação balanceada, manutenção de peso, evitar o tabagismo e prática de atividades físicas regulares são alguns dos métodos. Caso os níveis estejam avançados e coloquem em risco a saúde do paciente, que não conseguiu mudar a rotina, a Dra. Daniele explica que o tratamento com medicamentos pode ser prescrito.
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