Luana Bertolucci, 30, meio-campista do norte-americano Orlando Pride e da seleção brasileira, recebeu diagnóstico de linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer que ataca o sistema imunológico.
A atleta fez o anúncio por meio de seu Instagram, nesta segunda-feira (29). "Já passei por vários desafios dentro e fora de campo. Sempre enfrentei tudo com coragem e determinação, e dessa vez não será diferente", escreveu.
O linfoma de Hodgkin se inicia no sistema linfático, responsável pela defesa do organismo. As células cancerígenas consomem os linfonodos, pequenas estruturas que funcionam como filtros para substâncias nocivas ao corpo humano, que fica mais exposto a infecções.
Sintomas da doença se manifestam geralmente no pescoço e no tórax, onde surgem inchaços. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 80% das pessoas com esse diagnóstico têm remissão total do câncer após quimioterapia. Luana passará pelo tratamento nos próximos meses.
Carlos Alberto Parreira, 81, técnico da seleção brasileira na conquista do tetracampeonato, em 1994, enfrenta um linfoma de Hodgkin há sete meses.
Luana iniciou sua carreira em 2011, no Centro Olímpico, de São Paulo, onde ficou por três anos. Em 2015, transferiu-se para o Avaldsnes, clube norueguês que, com ela como sua principal jogadora, chegou à Champions League pela primeira vez.
Nos anos seguintes, ela acumulou experiências no Hwacheon KSP, da Coreia do Sul, no Paris Saint-Germain, da França, e no Corinthians, pelo qual foi campeã brasileira em 2023.
Para esta temporada, assinou com o Orlando Pride, time de Marta, seis vezes melhor jogadora do mundo.
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