Apesar de ser prevenível, o câncer do colo do útero permanece sendo uma doença perigosa. A campanha Março Lilás foi criada com o objetivo de alertar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do quarto tipo de tumor mais comum entre as mulheres, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, pode ter cura em até 95% dos casos. Segundo a ginecologista e obstetra do Hapvida Maceió, Dra. Cláudia Pinto, esse tipo de neoplasia é caracterizada pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano, o HPV, que é frequente em muitas mulheres.
“Na maioria das vezes, o HPV não causa câncer. No entanto, pode evoluir para tumores malignos quando ocorrem alterações celulares no organismo”, explica. Quando não tratada, a doença pode afetar outros órgãos e até levar à morte.
SINTOMAS INCLUEM DOR NA RELAÇÃO SEXUAL, SANGRAMENTO E CORRIMENTO VAGINAL
A ginecologista explica que o câncer do colo do útero pode apresentar vários sintomas, mas os mais comuns são dor durante ou após a relação sexual, sangramento vaginal anormal e corrimento com odor.
“As alterações podem ser descobertas durante o exame preventivo, conhecido como papanicolau. O médico também pode solicitar a colposcopia, que permite a visualização do colo do útero com mais precisão, além de biópsia”, informa Dra. Cláudia.
A médica do Hapvida Maceió destaca que a doença é rara em mulheres de até 30 anos e geralmente acomete pessoas de faixa etária entre 45 a 50 anos.
PREVENÇÃO
Dra. Cláudia reforça a importância de consultar o ginecologista regularmente. “Essa é a melhor forma de prevenção”, sentencia. A periodicidade para a visita ao médico visando a realização dos exames preventivos pode variar entre 6 a 12 meses, dependendo da idade e de fatores de risco do paciente.
Outra forma de evitar a doença é a vacina do HPV, especialmente se for aplicada antes do início da vida sexual. “O câncer do colo do útero tem cura e se preocupar com a sua prevenção é o primeiro passo para uma vida plena e saudável”, diz a ginecologista.
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