Enzo Gabriel, um menino de apenas seis anos, natural de São José da Laje, na Zona da Mata de Alagoas, sofre com a Síndrome de Hiper-IgD, uma condição rara e hereditária que causa crises dolorosas e febres altas. Desde o nascimento, Enzo enfrenta episódios intensos e recorrentes, e sua família busca na justiça o direito a um tratamento adequado e custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O tratamento necessário para Enzo envolve o uso mensal do medicamento Canaquinumabe (Ilaris), cuja dose custa cerca de R$ 82.791,90 – um valor inatingível para muitas famílias brasileiras. Para tentar cobrir os custos, a família iniciou uma campanha de arrecadação nas redes sociais, mas esse esforço é apenas uma solução temporária, pois o tratamento não tem data para ser encerrado.
Paralelamente, os familiares moveram uma ação judicial para que o SUS forneça o medicamento. No entanto, uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que limita a lista de medicações passíveis de serem adquiridas por vias judiciais, trouxe novos desafios ao caso. O advogado da família, Dr. Natan Moreira, explicou que o processo enfrenta dificuldades, pois Enzo não cumpre alguns requisitos exigidos pela nova legislação.
A história de Enzo, compartilhada pela mãe nas redes sociais, tem sensibilizado a comunidade local e chama atenção para as barreiras enfrentadas por pacientes que necessitam de tratamentos de alto custo no Brasil.
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