Para conscientizar as mamães sobre a importância do aleitamento materno, exclusivo, até os seis primeiros meses de vida do bebê, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) lançou a Campanha Agosto Dourado, dedicada ao incentivo à amamentação.
Durante todo o mês de agosto, as pacientes da Maternidade do Hospital da Mulher (HM), que está funcionando durante a pandemia, na Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, irão participar de palestras com a equipe multiprofissional da unidade. A equipe é composta por fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos, profissionais da enfermagem e médicos, que irão passar orientações sobre o aleitamento materno.
“Preparamos uma programação bem especial. Durante todo o mês de agosto, as terças-feiras, faremos palestras para as puérperas e seus acompanhantes, sempre voltados para os benefícios da amamentação, com nossa equipe multiprofissional. O nosso dia D será comemorado em 31 de agosto”, diz a diretora-geral da Maternidade do HM, Eliza Barbosa.
Segundo ela, o dourado da campanha faz referência ao padrão ouro da qualidade do leite materno, que é rico em proteínas, vitaminas, anticorpos, gorduras e água. Ele é essencial para garantir os nutrientes necessários para o bom desenvolvimento da criança.
“O leite materno é classificado como padrão ouro. Ele é o alimento mais completo que existe. Então, nada melhor que o leite materno para os bebês. Inclusive, tudo que o bebê precisa está contido no leite materno, como o percentual de água e todas as vitaminas que ele necessita ao nascer. Além de prevenir várias doenças e ajudar no trato gastrointestinal do bebê”, explica a diretora-geral da Maternidade do HM.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do HM, Andreia Almeida, os profissionais de saúde fazem visitas diárias às novas mamães. O objetivo é identificar as dificuldades e orientar sobre dúvidas que possam surgir nesse período.
“Nós estimulamos, incentivamos e apoiamos o aleitamento materno com várias ações dentro da nossa maternidade. Entre elas, a visita diária às Enfermarias, onde identificamos se há alguma mãe com dificuldade na pega e corrigir. Além disso, também desaconselhamos o uso de bicos artificiais e diminuímos ao máximo o uso de complementos para, dessa forma, aumentar o índice de aleitamento aqui na nossa maternidade”, explica Andreia Almeida.
Em uma dessas visitas diárias, a coordenadora do NEP se deparou com Tamara Barbosa, de 23 anos, que teve a filha há dois dias na Maternidade do HM. Ela estava com dificuldades para amamentar, mas, após ser orientada, conseguiu que sua filhinha mamasse com tranquilidade.
“Tive minha pequena Esther aqui na Maternidade do Hospital da Mulher, onde fui muito bem recebida e estou sendo muito bem tratada. Não tenho do que reclamar. Tive dificuldades no início da amamentação, mas, com a orientação certa da doutora, estou conseguindo. Estou muito feliz”, diz Tamara Barbosa.
Já a paciente Núbia Michele dos Santos Silva, de 28 anos, não teve dificuldades para amamentar o filho, Luís Miguel, nascido há dois dias na Maternidade do HM. “Amamento ele desde o primeiro dia de vida. Não tive nenhuma dificuldade e fui muito bem orientada pelas médicas daqui. Adorei o atendimento e a equipe do hospital”, diz a paciente.
O mito do leite fraco – De acordo com a coordenadora do NEP, Andreia Almeida, não existe leito fraco. O leite materno é adequado para cada fase da vida do bebê. Até os seis meses, a criança não precisa de nenhum outro alimento.
“Cada mãe produz o leite que o seu bebê precisa. Nos primeiros dias o leite é o colostro. Ele vem em pouca quantidade, porque o bebê só precisa disso. Ele é rico em anticorpos e tem tudo que ele precisa. Depois, esse leite muda para um mais branquinho, que é rico em água, nutrientes e gordura”, explica a coordenadora.
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