A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio do Programa Nacional de Imunizações em Alagoas (PNI/AL), orienta a população dos 102 municípios alagoanos sobre a importância de completar o esquema vacinal. A medida, segundo infectologistas, é eficaz para evitar doenças como a meningite, sarampo e hepatite, por exemplo.
A caderneta de vacinação é o documento que comprova quais vacinas contidas no Calendário Nacional de Vacinação a população deve tomar, bem como, quantas doses são preconizadas para completar o esquema vacinal. No documento, que é pessoal e intransferível, são informadas as doses aplicadas, além das respectivas datas.
Por isso, considerando os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), o acesso à imunização é parte integrante do direito à saúde. Esse acesso, inclusive, é uma prioridade no âmbito das ações do Governo de Alagoas com relação ao enfrentamento do cenário de baixas coberturas vacinais para reverter essa situação.
VACINAS
O PNI disponibiliza de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação do SUS, as vacinas BCG, meningocócica, pentavalente, pneumocócica, poliomielite, rotavírus, tríplice viral e hepatite A. As metas de vacinação variam entre 90 e 95% e, destas, apenas a BCG alcançou a meta de mais de 90% de alagoanos vacinados no ano de 2022.
Para aumentar os indicadores, o PNI em Alagoas já realizou neste ano Oficinas de Microplanejamento para as Atividades de Vacinação de Alta Qualidade (AVAQ), percorrendo as Microrregiões de Saúde. Também realizou reuniões técnicas de alinhamento acerca das atualizações das cadernetas de vacinação contra a Covid-19 no Estado, voltadas para os coordenadores municipais de vacinação.
Outras atividades promovidas pelo PNI/AL foram encontros em modelo híbrido para abordar as orientações técnicas das Campanhas Nacionais de Vacinação contra a Influenza e de Multivacinação. Os técnicos também realizaram o diagnóstico situacional das Salas de Vacinas, por meio de supervisões e assessoramento técnico nos municípios alagoanos, focando nos pontos frágeis detectados através de instrumentos de monitoramento.
"Além disso, também foram realizados censos vacinais, que consiste na avaliação da situação vacinal das crianças menores de 2 anos, utilizando as Cadernetas de Vacinação em municípios com situação de baixas coberturas vacinais. Essas ações são integradas com a Gerência de Atenção Primária Estadual, em busca da reversão de resultados dos indicadores de imunização aquém da meta estabelecida. Paralelamente, também promovemos a capacitação no manejo adequado dos sistemas de informação pertinentes às atividades de vacinação e do Sistema de informações de Insumos Estratégicos da Rede de Frio, visando a robustez dos dados administrativos", informou Laudiceia Vieira, enfermeira do PNI/AL.
Ela enfatizou, que ainda com relação às estratégias para ampliar as coberturas vacinais em Alagoas, foi feita a atualização do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) dos estabelecimentos de saúde, bem como, orientações sobre o processo de trabalho da Atenção Primária no cadastro e atualização da população residente. O PNI/AL também divulga os comunicados com informações da situação dos imunobiológicos no Estado e as condutas para o cenário temporário. Periodicamente, são realizadas articulações com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL), com o objetivo de ressaltar a priorização das ações de vacinação pelos gestores municipais.
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