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02/06/2023 16:00
Brasil

Vendedor é preso por gravar pornografia com a filha de 2 anos

Homem foi preso em flagrante pela Polícia Civil por produzir pornografia com a filha de 2 anos na zona sul da capital paulista
Nome do preso não será divulgado para preservar a filha e demais vítimas / Foto: Reprodução
Redação com Metrópoles

Um vendedor de 23 anos foi preso em flagrante com material de pornografia infantil. Em seu celular, a Polícia Civil encontrou imagens de sexo explícito com crianças, entre elas a própria filha dele, de apenas dois anos.

A prisão ocorreu nessa quinta-feira (1º/6), no bairro do Grajaú, na zona sul da capital paulista. Policiais da 4ª Delegacia de Combate à Pedofilia levaram o homem para a sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no centro de São Paulo.

O caso segue em investigação. O vendedor foi indiciado por estupro de vulnerável e armazenamento de material contendo cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança e adolescente.

O nome do preso não será divulgado para preservar a filha e demais vítimas.

Adquirir, vender, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente é crime previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A pena vai de quatro a oito anos de prisão. Já a pena para estupro de vulnerável é de oito a 15 anos de prisão.

O Metrópoles mostrou que as redes sociais têm facilitado a divulgação e circulação de pornografia infantil.

O descaso do aplicativo de mensagens Telegram com as solicitações de dados feitas pela Polícia Civil de São Paulo em investigações sobre o comércio criminoso de pornografia infantil tornou a plataforma uma verdadeira “terra de ninguém” para a ação de pedófilos.

Só neste ano, o DHPP já recebeu 129 denúncias de venda de conteúdo pornográfico em grupos do Telegram.

São fotos e vídeos nos quais crianças e adolescentes aparecem em situações de abuso sexual cometido por pedófilos. No ano passado, foram 339 denúncias do tipo, totalizando 468 casos identificados pela delegacia do DHPP na plataforma de mensagens. 

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