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25/05/2022 14:25
Justiça

Acusado de matar ex-namorada em Palmeira é condenado a 14 anos de prisão

Réu foi condenado por homicídio duplamente qualificado. Julgamento ocorreu 13 anos depois do assassinato
Josivania estava separada do namorado e foi na residência dele para pegar o uniforme de trabalho quando foi assassinada a tiros / Foto: Reprodução
Redação

O Tribunal do Júri da 4ª Vara Criminal de Palmeira dos Índios condenou o réu Kléber Oliveira de Souza, a 14 anos, de prisão, por matar a ex-namorada, Josivânia de Araújo Vieira de Macena. O júri popular foi conduzido pelo juiz Lucas Lopes Dória Ferreira, nesta terça (24), no Fórum da cidade.

O Conselho de Sentença, por maioria dos votos declarados, condenou Kléber pelo crime de homicídio duplamente qualificado pelo motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Por já ter passado um tempo preso, o juiz fixou a pena de 13 anos, 9 meses e 23 dias de reclusão, em regime fechado. Por estar morando na cidade de Junco, interior do estado do Maranhão, o acusado respondeu os interrogatórios por meio de videoconferência.

De acordo com a família, a motivação do crime seria o inconformismo com o fim da relação, tendo o réu agredido a vítima em diversas oportunidades durante o namoro. O acusado e vítima eram ex-namorados e possuíam uma relação conturbada, pois Edivânia se recusava a reatar o namoro com Kléber.

O Ministério Público representado pelo promotor Fábio Vasconcelos e o assistente de acusação, o advogado Allan Delon, mantiveram sua linha de raciocínio durante todo plenário do júri, sustentando o homicídio duplamente qualificado nos termos do artigo 121, § 2º, II e IV do Código Penal Brasileiro, sendo acolhido pelo conselho de sentença as acusações por eles arguidas

O crime

A funcionária de um laboratório de análises, Josivania de Araújo, 29 anos, que residia na Avenida Rotary no bairro Palmeira de Fora, na periferia de Palmeira dos Índios, foi assassinada com cinco disparos de revolver em uma manhã desta segunda feira, 20, de abril de 2009.

De acordo com informações do 10º BPM na época, o crime teve motivação passional, e foi praticado por um namorado da vítima que cometeu o bárbaro crime. Josivania era viúva há cerca de um ano e deixou um filho de três anos, fruto do primeiro casamento.

Josivania estava separada do namorado e foi na residência dele para pegar o uniforme de trabalho quando foi assassinada a tiros. Seu corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca e depois liberado para sepultamento que ocorreu em Palmeira dos Índios

 

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