O policial da reserva José Pereira da Costa, acusado de matar o empresário italiano Fabio Campagnola, no início deste ano, após uma briga no estabelecimento pertencente à vítima, teve mais um pedido de liberdade negado pela Justiça. A decisão é da juíza Fabíola Feijão, da 2ª Vara de Marechal Deodoro, que não aceitou os argumentos da defesa, alegando que o militar apresenta grave problema de saúde.
Além de negar o pedido de liberdade, a Justiça também marcou a primeira audiência de instrução do caso, conforme informações do advogado Marcelo Medeiros, que é advogado da família da vítima e atua no processo como assistente de acusação. A audiência deve acontecer no próximo dia 4 de julho.
Entre os argumentos da defesa que não foram acatados pela magistrada que negou o pedido de liberdade, estão a ilegalidade da prisão preventiva pelo fato de supostamente o militar ter se apresentado espontaneamente à delegacia. O excesso de prazo, pela suposta demora na tramitação do processo, e também o fato de o PM ter um câncer que precisa de tratamento domiciliar.
Para a acusação, tratam-se de alegações totalmente infundadas. "Contratamos o parecer de um médico especialista que demonstra de forma clarividente de que não há nenhuma gravidade no estado de saúde do militar José Pereira. Trata-se apenas de uma tentativa de querer induzir o juízo em erro para conseguir a liberdade provisória", afirmou o advogado Marcelo Medeiros.
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