Claudemir Barbosa da Silva foi condenado a 7 anos de prisão por matar a companheira a golpes de faca na cidade de Ibateguara, Zona da Mata alagoana. Ele ficou foragido por dez anos até que foi preso em agosto de 2022, no estado de São Paulo. O júri popular ocorreu por videoconferência, nesta quinta-feira (30).
Fabiana Cândido da Silva tinha uma filha com o homem. Segundo as investigações policiais, ficou constatado que a mulher sofria agressões físicas frequentemente durante brigas em decorrência do ciúmes de Claudemir.
Um dia antes do feminicídio, os dois haviam brigado em uma festa no interior de Pernambuco. A mulher foi agredida fisicamente no trajeto de volta para Alagoas em um ônibus, na presença de familiares e amigos. Com a agressão, a vítima teve a região do supercílio cortado.
Por causa dos ferimentos, a mulher chegou a procurar um posto de saúde no dia seguinte. Mas a busca por atendimento médico não impediu que uma nova discussão começasse entre os dois.
Na briga, o homem golpeou a mulher a facadas na frente da filha do casal e de uma irmã da vítima.
O julgamento foi conduzido pelo magistrado José Alberto Ramos. O Ministério Público de Alagoas (MP/AL) foi representado pelo promotor de Justiça, Carlos Eduardo Baltar Maia, e a defesa foi realizada pelo defensor público Aloísio Moro Sarmento.
No dia 27 de outubro de 2015, o juiz José Alberto Ramos havia suspendido o processo e o curso do prazo prescricional, com fundamento no artigo 366 do Código de Processo Penal. A decisão também reavaliou a ordem de prisão e decretou a prisão preventiva do réu.
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