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27/09/2023 14:50
Justiça

Acusado de matar por engano primo de rival é condenado a 28 anos de prisão

O júri popular, que julgou o homem identificado como Maycon Douglas da Silva, aconteceu nessa terça-feira (26)
TJAL / Foto: Caio Loureiro
Redação com Assessoria

Acusado de matar, por engano, o primo de um rival no tráfico de drogas, foi condenado a 28 anos, quatro meses e 20 dias de reclusão, em regime fechado. O júri popular, que julgou o homem identificado como Maycon Douglas da Silva, aconteceu nessa terça-feira (26), e foi conduzido pelo juiz Geraldo Amorim, titular da 9ª Vara Criminal.

Maycon Douglas foi condenado pelos crimes de homicídio e corrupção de menores. Ao aplicar a pena, o juiz afirmou que a conduta social do réu é péssima e que o crime praticado pelo acusado merece elevada reprovação. "O réu agiu com frialdade, de forma premeditada, planejando antecipadamente com terceiros como seria a execução e efetivamente executando o crime em comunhão de desígnios com terceiros. Tudo isso é comprovado pelos relatos dos familiares da vítima", comentou.

Segundo o magistrado, o condenado não poderá apelar da sentença em liberdade. "Há nos autos elementos que indicam a periculosidade e a covardia em ter concorrido para a morte da vítima com terceiros, quando esta se encontrava desprotegida e desarmada, por motivação relacionada a facção criminosa", afirmou.

O caso - No dia 26 de novembro de 2017, por volta das 15h, em um conjunto residencial no Benedito Bentes, Maycon Douglas, acompanhado de dois adolescentes e por outros homens não identificados, matou Rafael Silva do Nascimento com disparos de arma de fogo, golpes de faca e pedradas.

De acordo com as investigações policiais, a vítima teria sido assassinada por engano no lugar de seu primo, que era integrante de facção criminosa rival.

Ainda segundo os autos, o primo da vítima já havia sofrido atentados que terminaram ceifando a vida de outros dois homens. A motivação do crime seria a disputa pelo tráfico de drogas na região e a guerra entre facções. Ao saírem do local do assassinato, os acusados ainda sequestraram um parente da vítima para garantir a fuga.

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