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13/10/2022 06:21
Justiça

Advogado acusado de mandar matar sócio em Maceió vai a Júri Popular

Julgamento será conduzido pelo juiz José Braga Neto, atual titular da 8ª Vara Criminal da Capital
/ Foto: Assessoria

Os três acusados de assassinar o advogado José Fernando Cabral de Lima, em abril de 2018, dentro de uma sala comercial no bairro da Ponta Verde, vão a júri popular no próximo dia 18, no Salão do Júri da 8ª Vara Criminal da Capital. O julgamento será conduzido pelo juiz José Braga Neto, atual titular da 8ª Vara.

De acordo com informações dos autos, o advogado Sinval José Alves, ex-sócio da vítima em um escritório de advocacia, é apontado como o autor intelectual do crime. Sinval teria contratado os outros dois acusados, identificados como Irlan Almeida de Jesus e Denisvaldo Bezerra da Silva Filho, para executar José Fernando.

O crime ficou conhecido como “Crime na Casa de Câmbio”, que funcionava no térreo da mesma sala comercial onde no andar de cima funcionava o escritório individual do advogado Sinval Alves, acusado de ser o mandante do crime e que é o único proprietário do escritório de advocacia e da casa de câmbio onde ocorreu o crime.

Os acusados foram indiciados pelo crime de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Por conta disto, as prisões preventivas foram mantidas pela Justiça, estando os três réus ainda presos desde 2018.

“Sendo os réus levados a júri, a família da vítima e toda a sociedade alagoana aguardam confiantes pela decisão dos jurados, confirmando a condição de mandante do acusado Sinval José Alves pela morte de seu exsócio José Fernando, com a consequente condenação do autor intelectual e dos executores materiais nas penas cabíveis pelo homicídio qualificado, além da responsabilização dos mesmos pelos danos materiais e morais devidos à família da vítima decorrentes da infração penal”, pontuou o advogado Thiago Pinheiro, que atua como assistente da acusação.

Na sentença de pronúncia, proferida na época pelo juiz John Silas, já falecido, o magistrado também enquadrou Irlan e Denisvaldo no crime de roubo praticado contra um funcionário da casa de câmbio onde ficava a sala comercial. Pela denúncia, no local do crime, que ocorreu no escritório jurídico e na Casa de Câmbio que pertenciam exclusivamente ao acusado Sinval José Alves, um empregado do escritório foi rendido pelos autores materiais (Irlan e Denisvaldo) e teve o aparelho celular roubado.

Nada foi levado da vítima, que inclusive dispunha de certa quantia em dinheiro em sua carteira e foi executada de forma covarde (quando já estava de joelhos e totalmente rendida) com dois tiros na cabeça a curta distância (um atingiu o ouvido direito e o outro a têmpora direita da vítima), sendo digno de registro também que as câmaras de segurança do local do crime (o escritório de advocacia de Sinval José Alves, onde inclusive funcionava uma Casa de Câmbio de sua propriedade no térreo) estavam desligadas, daí por que a tese de latrocínio foi logo descartada pelas investigações preliminares da Polícia Civil.

ENTENDA O CASO

José Fernando foi assassinado dentro de uma loja de câmbio, instalada dentro de uma galeria comercial no bairro da Ponta Verde, no dia 3 de abril do ano de 2018, onde também funcionava um outro escritório individual do advogado acusado de ser o mentor intelectual do crime, Sinval José Alves, que também era o único proprietário da casa de câmbio onde ocorreu o crime. Segundo a denúncia, os executores – Irlan Almeida e Denisvaldo Bezerra – chegaram ao local, renderam os funcionários e seguiram para a sala onde Fernando e Sinval conversavam, no andar superior da sala comercial, onde funcionava o escritório individual do advogado acusado Sinval Alves, que foi sócio da vítima num outro escritório jurídico.

Fonte: Gazetaweb

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