Foi com brilho nos olhos que a cabeleireira Fiama Kerolem Rodrigues e o eclesiástico Yago Ferreira ouviram atentamente o discurso da juíza Emanuela Porangaba, antes de dizerem sim um para o outro, em casamento civil celebrado nesta segunda-feira (13).
“Eu vou guardar muita emoção desse momento de hoje, com esse cuidado e o amor que um tem pelo outro. Nosso amor não está em bens materiais, mas em sentimentos. Mesmo com todo o caos em nosso dia, a gente sabe que tem um lugar seguro, que vai voltar para casa e ter um abrigo, um aconchego”, disse Fiama.
“Dizer ‘eu te amo’ é, sem sombra de dúvidas, o combustível que torna a instituição que o casamento é e faz com que ele prospere”, ratificou Yago, para quem a cerimônia foi descontraída e a juíza discursou de maneira humanizada, com diálogo sobre a consciência do nível de responsabilidade que todos assumiram um com o outro.
Além deles, outros três casais oficializaram a união, em celebração realizada nas dependências da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ), considerando as medidas sanitárias contra a Covid-19.
No contexto jurídico, a juíza Emanuela Porangaba, coordenadora do programa Justiça Itinerante, afirmou que o casamento é um contrato, com obrigações e deveres recíprocos, mas é o dia a dia do casal que o fortalece como instituição.
“Casamento mesmo, para mim, é querer voltar para casa, ao final de cada dia, para encontrar quem você deixou lá. É saber que você vai chegar em casa e vai ser ouvido; e, de repente, o peso que você está carregando diminui”, comentou a juíza.
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