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10/11/2023 16:01
Justiça

Ex-policial penal é condenado por matar flanelinha na Pajuçara

Júri ocorreu nessa quinta-feira (9) e foi presidido pelo juiz Geraldo Amorim
TJAL / Foto: Reprodução
Redação com assessoria

O ex-policial penal Gustavo Henrique Santos de Araújo foi condenado a sete anos, dois meses e 20 dias de reclusão pelo homicídio qualificado do flanelinha José Renato Santos da Silva. O júri ocorreu nessa quinta-feira (9) e foi presidido pelo juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal de Maceió.

Segundo o Tribunal de Justiça de Alagoas(TJ/AL), o crime ocorreu no bairro Pajuçara, em 2021, dentro de um estacionamento.

Em interrogatório, presente na denúncia do Ministério Público (MPAL), o ex-policial penal contou que matou o flanelinha porque acreditava que ele tinha intenção de roubar seu celular.

A denúncia diz ainda que Gustavo estava no interior de seu automóvel, consumindo drogas, quando a vítima se aproximou e começou uma discussão. Então, o réu efetuou os primeiros disparos de arma de fogo. Em seguida, ele se aproximou da vítima, sem descer do carro, e efetuou mais um disparo.

O juiz Geraldo Amorim manteve a prisão preventiva do réu, que deverá cumprir a pena em regime inicialmente fechado. O magistrado determinou o pagamento de indenização no valor de R$110 mil para a família, a título de compensação pelos danos morais sofridos pela morte de José.

A perda do cargo do réu como Policial Penal também foi decretada. “Há relatos da mãe do réu e da ex-esposa deste, indicando que o réu apresentou, em diversas ocasiões, comportamento agressivo, combinando o uso de medicações com drogas ilícitas, tendo supostamente agredido a própria mãe, uma idosa de 80 anos, além de que, ainda segundo relatos o acusado, embora Policial Penal, já teria participado de ilícitos, inclusive junto a outros policiais”, destacou o magistrado.

Já referente às consequências do crime, o juiz Geraldo Amorim destacou que “o filho da vítima, um adolescente de 14 anos, é deficiente, e se encontra aos cuidados da avó materna, já que a vítima a ajudava financeiramente”. 

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