Júri condena Davi Boiadeiro a 16 anos de reclusão por morte de enfermeira

O Tribunal do Júri condenou os dois réus do crime de homicídio que vitimou a enfermeira Mércia Ladislau Gomes, 46 anos, morta dentro da própria residência, no lugar do esposo há sete anos (2015), em Batalha.

O julgamento ocorreu em Maceió nesta segunda-feira (31), após o caso ter sido transferido para a capital. Os condenados são Davi Rodrigues dos Santos, mais conhecido como Davi Boiadeiro e o primo dele Thiago Lucas.

A Justiça condenou Davi a 16 anos e seis meses de reclusão, enquanto Thiago Lucas, o segundo acusado, foi condenado a 15 anos e nove meses de prisão.

O esposo de Mércia e Davi Boiadeiro teriam se desentendido enquanto bebiam em um posto de combustíveis e este teria sido o motivo do assassinato.

Davi foi preso, depois condicionado ao uso de tornozeleira eletrônica, no entanto, desativou e rompeu o equipamento, desafiou a Justiça e fugiu sendo localizado na cidade de Garanhuns, após cometer uma tentativa de homicídio.

Davi Boiadeiro já era conhecido da polícia, sendo acusado de outros crimes antes de matar a enfermeira. Porém, esse crime foi considerado bárbaro, visto que a vítima foi surpreendida dentro da sua residência e sem ter qualquer tipo de problema com o executor. Ele e o primo - condutor do veículo usado na fuga - passaram dias foragidos, mas confessaram o crime logo após serem capturados.

“Davi boiadeiro” sentou no banco dos réus virtualmente, de dentro do sistema prisional, enquanto o primo Thiago Lucas que respondia em liberdade se deu ao direito, permitido por lei, de não comparecer ao julgamento. Ele alegou à defesa ser inviável porque estaria trabalhando como caminhoneiro.

O advogado de defesa dos réus, Raimundo Palmeira, teria cogitado a possibilidade de anulação do júri tomando como base a ausência de Thiago, mas o entendimento foi superado pela acusação e acatada pelo juiz Braga Neto.

Fonte: Gazetaweb