A Justiça de Alagoas concedeu, nesta terça-feira (07), liberdade à Karla Kassiana Vanderley Warumby Cavalcanti, companheira do policial da reserva José Pereira da Costa, suspeito de assinar o empresário italiano Fabio Campagnola, na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, no último dia 3 de janeiro. Karla Cavalcanti, que estava presa em regime fechado há mais de trinta dias, também é suspeita de envolvimento na morte do empresário. Ela teria incitado o crime. A decisão é da Juíza Fabíola Melo Feijão, da 1ª Vara Cível e Criminal/Inf. e Juventude de Marechal Deodoro.
No pedido protocolado junto à Justiça, a defesa de Karla Kassiana alegou que a companheira do PM não apresentava antecedentes criminais e não representava risco ao trabalho de investigação. "Karla é primária e não possui antecedentes criminais. Ela tem endereço fixo e não vai atrapalhar o andamento das investigações. Não há motivos da justiça alagoana em manter a prisão dela", explicou o advogado Napoleão Lima, que está à frente da defesa de Karla Cavalcanti.
PM continua preso - A Justiça alagoana manteve a prisão do policial da reserva José Pereira da Costa, autor do assassinato do empresário italiano Fabio Campagnola, na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, no último dia 3. Em audiência de custódia, realizada em janeiro (7), o Poder Judiciário entendeu que o suspeito deve permanecer recluso.
O subtenente Pereira, como é conhecido, se apresentou à Polícia Militar dois dias após cometer o crime. Ele estava acompanhado do advogado de defesa, e depois foi direcionado para a delegacia na cidade onde ocorreu o fato. Após ser ouvido pela delegada responsável pelo inquérito, Liana Franca, José Pereira foi encaminhado para uma cela no presídio para militares. Ele está sendo acusado pelo crime de homicídio qualificado.
O caso - O assassinato em plena luz do dia de Fabio Campagnola, na Praia do Francês, mobilizou equipes da Polícia Civil e também militar no dia 3 de janeiro de 2023. Câmeras de segurança registraram o momento dos disparos e da briga entre Campagnola e o policial militar da reserva na frente do estabelecimento comercial, do qual, a vítima era dona.
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