Justiça concede liberdade provisória a suspeito de furtar apartamento de Maia

A Justiça de Alagoas, por meio da 17ª Vara Criminal da Capital, concedeu nessa segunda-feira (15), a liberdade provisória de um dos suspeitos de participar do furto ao apartamento do alagoano Carlinhos Maia, no dia 29 de maio deste ano, no bairro de Cruza das Almas, em Maceió. Ele é o segundo suspeito a receber o direito de responder ao processo fora da prisão. Agora, apenas um continua recluso, após confessar participação. Ele é apontado pela polícia como a pessoa que organizou o furto de objetos, cujo valor totalizaram mais de R$ 2 milhões.

Desde que o crime ocorreu, três pessoas chegaram a ser presas pelo crime. Um deles foi solto uma semana depois pela 17ª Vara Criminal da Capital, que acolheu à época, a tese da defesa de que as provas apresentadas pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) são insuficientes. No entanto, de acordo com o delegado do caso, Lucimério Campos, esse suspeito continua sob investigação.

Pouco mais de dois meses depois, nessa segunda-feira (15), a 17ª Vara Criminal soltou o segundo suspeito, que, de acordo com a autoridade policial, também continua sendo investigado.

O único que permanece respondendo ao processo preso é Eliabio Custódio Nepomuceno, que confessou participação no crime e é apontado em inquérito policial como a pessoa que organizou o furto.

Lucimério Campos afirmou que o inquérito foi enviado de forma parcial ao Ministério Público Estadual, com o indiciamento de Eliabio por furto e associação criminosa. Segundo o delegado, Eliabio é o que aparece nas imagens, divulgadas nos dias posteriores ao crime, em que está com uma lanterna na testa, objeto este que, de acordo com Campos, foi recuperado dentro de veículo em poder do suspeito solto nessa segunda-feira.

As joias de Carlinhos Maia - uma corrente com diamantes e um relógios valorados em R$ 2,5 milhões - foram recuperados pela Polícia Civil no sábado (13). De acordo com as investigações, eles estavam enterrados em um local na cidade de Campina Grande, na Paraíba. As autoridades policiais não quiseram divulgar a localidade exata para não atrapalhar as investigações, que seguem em andamento.

Fonte: Gazetaweb