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18/03/2022 16:34
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Justiça de AL marca júri popular de advogado acusado de mandar matar sócio

Crime aconteceu no dia 3 de abril de 2018. Irlan e Denisvaldo chegaram em uma motocicleta, entraram no escritório, anunciaram um assalto e balearam a vítima
José Fernando Cabral de Lima foi morto a tiros na Ponta Verde / Foto: Assessoria TJ

A Justiça marcou para abril de 2022 o júri popular do advogado Sinval José Alves, que é acusado de ser mandante do assassinato do também advogado e sócio José Fernando Cabral de Lima. A polícia suspeita que o crime foi motivado por uma dívida entre eles, no valor de R$ 600 mil, referentes a honorários advocatícios. O crime aconteceu no dia 3 de abril de 2018 no bairro Ponta Verde, em Maceió.

O julgamento acontecerá às 08h30min, no Fórum do Barro Duro em Maceió. O júri chegou a ser marcado para o dia 8 deste mês, mas foi adiado, por precaução em relação à pandemia. A juíza Luana Cavalcante de Freitas argumentou que “sabe-se do interesse da sociedade no feito, sendo costume, nestes casos, que o julgamento seja alvo de acompanhamento por diversas pessoas e por membros da imprensa."

A juíza continuou dizendo que “é certo que a sessão de julgamento será longa diante da complexidade do feito, podendo até mesmo ultrapassar mais de um dia”. Luana de Freitas ressaltou também que “trata-se de processo complexo, com três réus a serem submetidos a julgamento e com nove testemunhas arroladas, somente pelo Ministério Público, a serem ouvidas em plenário. Ademais, o processo que conta com mais de 5.000 páginas, apura crime que causou grande clamor social e por diversas vezes foi noticiado nos jornais do estado."

Na mesma decisão de adiamento, a juíza também negou pedido da defesa de dois dos réus, os que são apontados como executores, para que fosse realizado um exame prosopográfico, que seria capaz de reconhecer rostos humanos. Contudo, ao negar o pedido, Luana Cavalcante alegou que na imagem que passaria pelo exame as pessoas se encontram de capacete, tornando a perícia impossível de ser realizada.

O CASO

De acordo com informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública, a polícia detectou que o crime teve como autor intelectual o advogado Sinval José Alves, sócio da vítima, além da autoria material de Denisvaldo Bezerra da Silva Filho e Irlan Almeida de Jesus.

O crime aconteceu no dia 3 de abril de 2018. Irlan e Denisvaldo chegaram em uma motocicleta, entraram no escritório, anunciaram um assalto e balearam a vítima. No local, também estavam Sinval e um funcionário.

Fonte: Gazeta Web

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