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14/02/2023 16:24
Justiça

MP apura negligência de médicos na morte de bebê em Arapiraca

Promotores querem investigação sobre as condutas dos médicos responsáveis pelo parto
Promotores querem investigação sobre as condutas dos médicos responsáveis pelo parto / Foto: Reprodução
Redação com Gazetaweb

O Ministério Público de Alagoas (MP-AL) abriu um procedimento administrativo para apurar possível negligência médica envolvendo a morte de um recém-nascido, no município de Arapiraca, em dezembro do ano passado.

Os promotores de Justiça Viviane Farias e Maurício Wanderley querem investigação sobre as condutas dos médicos responsáveis pelo parto. O caso teve grande repercussão e, conforme denúncia do casal, teria ocorrido desleixo por parte dos médicos, visto que, segundo a mãe, o bebê teria nascido sem problemas visíveis. 

“A denúncia chegou até o Ministério Público, é muito grave e exige que adotemos providências. Queremos, enquanto protetores da cidadania, que tudo seja devidamente apurado e nos sejam apresentadas provas convincentes de que não houve a negligência defendida pela mãe. Então, entendemos que era preciso ir além de uma notícia de fato e evoluímos para o procedimento administrativo pelo qual manteremos acompanhamento minucioso”, explicou a promotora Viviane Farias.

 

Os representantes ministeriais remeteram ofício ao Conselho Regional de Medicina de Alagoas (CRM/AL) para que, de posse de todas as peças que lhes serão encaminhadas, apurem as condutas adotadas pelos médicos. O propósito do MP de Alagoas é a clareza, bem como a elucidação do caso, dando a resposta precisa aos pais e à sociedade que se comoveu com os seus relatos.

Além de acionarem o CRM, os promotores solicitaram que a secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca assegure atendimento psicológico à parturiente.

O caso

De acordo com a parturiente, identificada como Joyce, quatro dias após dar entrada no hospital, com gestação de oito meses, as equipes médicas teriam tentado um parto normal. Não logrando êxito, teriam decidido pelo cesariano.

Ela denuncia que não foi permitida a entrada do pai para acompanhar o nascimento dos bebês e que a criança estaria aparentemente bem, quando a apresentaram, inclusive chegando a fotografá-la. Mas, em seguida, teria sido surpreendida com a ida dela para a Unidade de Terapia Intensiva, morrendo após três dias.

Joyce disse que chegou a visitá-lo e, diferentemente da hora do parto, ele estaria com hematomas e a cabeça enfaixada.

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