A Delegacia de Homicídios de Rio Largo concluiu as investigações que apuravam a morte de um homem com transtornos psiquiátricos após intervenção policial no bairro de Cruzeiro do Sul, em Rio Largo, no dia 23 de junho deste ano. Para a Polícia Civil de Alagoas (PC-AL), a equipe da PM agiu em legítima defesa.
A polícia informou que testemunhas foram ouvidas, como parentes do homem e policiais envolvidos na ação, e imagens do momento da abordagem foram colhidas e analisadas.
"A Polícia Civil concluiu que a policial militar agiu em legítima defesa. Caso ela não tivesse repelido a injustiça agressão poderia ter morrido ou se lesionado gravemente com o arremesso da pedra", informou a assessoria da PC-AL.
O caso - Antônio Gouveia de Assis Junior, de 32 anos de idade, sofria de transtornos psiquiátricos e teria ficado irritado porque não foi permitida a sua entrada na casa da própria mãe. O irmão dele estava dentro da residência. Diante da situação, ele pegou uma pedra grande e jogou duas vezes no para-brisa do veículo do familiar. O carro ficou danificado.
Ainda segundo o que foi apurado, Antonio pegou a pedra novamente e saiu correndo com ela erguida em direção dos policiais. No momento em que ele se aproximou e iria jogar a pedra, foi atingido por um único disparo de arma de fogo na região do tórax. O tiro foi efetuado por uma policial militar.
Ele foi socorrido pela polícia militar e levado para a UPA do Tabuleiro dos Martins, em Maceió, mas não resistiu ao ferimento.
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