Somente no primeiro semestre deste ano, o número de pedidos de medidas protetivas de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, com base na Lei Maria da Penha, cresceu 60% em Alagoas, em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, em um mês, a redução de mortes violentas intencionais foi de 80%.
Os dados foram repassados pelo próprio secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, na manhã desta segunda-feira (21), quando acontece uma operação de caráter nacional que visa combater a violência contra a mulher. As ações tiveram início ainda nesse domingo (20) e seguem até o dia 10 de setembro, em Alagoas, nos demais Estados e Distrito Federal.
Para o secretário, que acompanhou o início da força-tarefa, o trabalho integrado fortalece os esforços do Governo de Alagoas para combater este tipo de crime. “Um dos focos da nossa gestão é garantir mais tranquilidade para todos, mas em especial para as mulheres, que, muitas vezes, se sentem aprisionadas aos seus agressores e acabam não denunciando os infratores. Essa ação conjunta mostra que todo o país está empenhado para combater os crimes contra as mulheres e afirmar para elas que podem contar com as forças de segurança”, afirmou ele.
Em meio ao aumento dos pedidos de medidas protetivas, dado o encorajamento da mulher, houve uma redução dos números da violência doméstica e familiar contra o público feminino, fruto de um trabalho desenvolvido tanto pelas Delegacias da Mulher, quanto pelas ações da Patrulha Maria da Penha.
Ou seja, registrou-se uma queda de 21% no número de mortes violentas intencionais contra a mulher nos sete primeiros meses deste ano, no comparativo com 2022. Por sua vez, de junho a julho de 2023, a redução foi de 80%.
"Além disso, no primeiro semestre, o número de requerimentos de medidas protetivas aumentou 60% com relação ao mesmo período do ano passado. Isso mostra o quanto as mulheres estão confiando no trabalho das forças policiais, e a gente tem feito um serviço de excelência”, pontuou Flávio Saraiva.
Coordenada pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública, por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Diopi/Senasp), a Operação Shamar viabiliza uma atuação integrada e harmônica entre as forças de segurança de todos os estados e do Distrito Federal do país. A ação nacional conta com o apoio do Ministério das Mulheres (MM) e do Colégio de Coordenadores das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar dos Tribunais de Justiça Estaduais (COCEVID).
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